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Fotojornalista Valter Lessa, revela paixão por Salvador através das imagens
“Sem luz não há fotografia e sem amor não tem uma boa fotografia.” Se existe um segredo para uma fotografia de excelência, o fotojornalista Valter Lessa julga que, sem sombras de dúvidas, é esse. Em alusão ao Dia Mundial da Fotografia, celebrado em 19 de agosto, Lessa contou as próprias histórias enquanto profissional da área e compartilhou a sua visão sobre a cidade de Salvador e seus encantos.
Aos 87 anos de idade e 60 anos de profissão, lembra sem muito esforço das experiências no ramo da comunicação e como a capital baiana se desenvolveu ao longo do tempo. No acervo pessoal com 108 mil fotografias catalogadas durante toda a vida profissional, há diversos registros da cidade antes e depois da virada do século XXI. Estão eternizados, ali, locais como o Farol de Itapuã, a Lagoa do Abaeté e o Largo do Rio Vermelho, que se destacam pelas grandes modificações sofridas no decorrer do tempo. As fotos – todas áreas – foram feitas com a câmera fotográfica Rolleiflex.
Lessa acredita que o principal é não se apegar aos destinos turísticos, por isso pontos menos conhecidos também não escaparam o olhar do repórter fotográfico. Ele crê que a capital baiana é dona de paisagens incríveis e extraordinárias e, por isso, o melhor é explorar essa característica. “Quando eu chego em qualquer lugar, eu pego um táxi e saio por aí. A gente não pode ficar preso ao Elevador Lacerda ou Pelourinho, por exemplo”, comentou.
Livro – A ciclovia do Jardim dos Namorados, praças e avenidas são algumas das imagens registradas por ele e que fogem da rota turística da cidade, todas elas com o esplendor da iluminação noturna – fruto da paixão pela “noite e boemia”. Para uma foto noturna de sucesso, ele compartilha uma técnica. “Você só dispõe de nove minutos para fazer fotos noturnas. É quando está terminando os raios solares e vem a luz artificial”, explicou. Para os iniciantes, ele não faz rodeios e reitera: “o segredo é luz e amor”.
Autor de algumas obras literárias, ele pretende lançar mais um livro sobre a capital baiana. “Eu amo Salvador em todos os aspectos, tanto que estou escrevendo um livro, ‘Salvador à noite’. São fotografias que englobam dos Alagados ao Palácio, indistintamente. Eu já fiz mais de 8 mil fotos e ainda não atingi o coeficiente, só estou ainda com 85% da cidade. Dentro de mais uns seis ou oito meses, eu concluo esse trabalho”, revelou.
Perfil – Nascido em Itapipoca, no Ceará, José Valter de Lessa veio aos 17 anos para Jequié, no sudoeste da Bahia. Na ocasião, havia sido transferido da 2ª Divisão de Construção do Departamento Nacional de Estradas de Ferro (Dnef), onde trabalhou como auxiliar de desenhista. Com 19 anos, ganhou uma máquina fotográfica Ciroflex, e foi então que descobriu a paixão pela fotografia.
Aos 19, veio para a Salvador para trabalhar no estúdio do famoso fotógrafo Leão Rozemberg e, desde então, não parou mais de fotografar. Passou por veículos como os jornais A Tarde (BA) e O Povo (CE), além de correspondente da revista Manchete. Trabalhou no Departamento de Estradas de Rodagem, por onde ficou durante 35 anos.
Foi um dos pioneiros a fazer fotos aéreas para jornais e a utilizar lentes teleobjetivas e grande angular no jornalismo local. Além disso, foi um dos primeiros fotógrafos a mostrar a Bahia no exterior, em uma reportagem da revista tcheca Svet Vobrazech, na década de 1960.
Aos 87 anos de idade e 60 anos de profissão, lembra sem muito esforço das experiências no ramo da comunicação e como a capital baiana se desenvolveu ao longo do tempo. No acervo pessoal com 108 mil fotografias catalogadas durante toda a vida profissional, há diversos registros da cidade antes e depois da virada do século XXI. Estão eternizados, ali, locais como o Farol de Itapuã, a Lagoa do Abaeté e o Largo do Rio Vermelho, que se destacam pelas grandes modificações sofridas no decorrer do tempo. As fotos – todas áreas – foram feitas com a câmera fotográfica Rolleiflex.
Lessa acredita que o principal é não se apegar aos destinos turísticos, por isso pontos menos conhecidos também não escaparam o olhar do repórter fotográfico. Ele crê que a capital baiana é dona de paisagens incríveis e extraordinárias e, por isso, o melhor é explorar essa característica. “Quando eu chego em qualquer lugar, eu pego um táxi e saio por aí. A gente não pode ficar preso ao Elevador Lacerda ou Pelourinho, por exemplo”, comentou.
Livro – A ciclovia do Jardim dos Namorados, praças e avenidas são algumas das imagens registradas por ele e que fogem da rota turística da cidade, todas elas com o esplendor da iluminação noturna – fruto da paixão pela “noite e boemia”. Para uma foto noturna de sucesso, ele compartilha uma técnica. “Você só dispõe de nove minutos para fazer fotos noturnas. É quando está terminando os raios solares e vem a luz artificial”, explicou. Para os iniciantes, ele não faz rodeios e reitera: “o segredo é luz e amor”.
Autor de algumas obras literárias, ele pretende lançar mais um livro sobre a capital baiana. “Eu amo Salvador em todos os aspectos, tanto que estou escrevendo um livro, ‘Salvador à noite’. São fotografias que englobam dos Alagados ao Palácio, indistintamente. Eu já fiz mais de 8 mil fotos e ainda não atingi o coeficiente, só estou ainda com 85% da cidade. Dentro de mais uns seis ou oito meses, eu concluo esse trabalho”, revelou.
Perfil – Nascido em Itapipoca, no Ceará, José Valter de Lessa veio aos 17 anos para Jequié, no sudoeste da Bahia. Na ocasião, havia sido transferido da 2ª Divisão de Construção do Departamento Nacional de Estradas de Ferro (Dnef), onde trabalhou como auxiliar de desenhista. Com 19 anos, ganhou uma máquina fotográfica Ciroflex, e foi então que descobriu a paixão pela fotografia.
Aos 19, veio para a Salvador para trabalhar no estúdio do famoso fotógrafo Leão Rozemberg e, desde então, não parou mais de fotografar. Passou por veículos como os jornais A Tarde (BA) e O Povo (CE), além de correspondente da revista Manchete. Trabalhou no Departamento de Estradas de Rodagem, por onde ficou durante 35 anos.
Foi um dos pioneiros a fazer fotos aéreas para jornais e a utilizar lentes teleobjetivas e grande angular no jornalismo local. Além disso, foi um dos primeiros fotógrafos a mostrar a Bahia no exterior, em uma reportagem da revista tcheca Svet Vobrazech, na década de 1960.