Política

Fabíola Mansur (PSB), destaca trajetória do Cientista Baiano Elsimar Coutinho

O falecimento do médico baiano Elsimar Coutinho, 90 anos, ocorrido nesta segunda-feira (17), em São Paulo, foi motivo de moção de pesar apresentada pela deputada Fabíola Mansur (PSB), na Casa Legislativa. No documento, a parlamentar narrou a trajetória de Elsimar Coutinho, nascido no dia 18 de maio de 1930, em Pojuca, Bahia.

Ex-aluna do especialista em reprodução humana, Fabíola relatou sobre sua ida a França para estudar na Sorbonne, Universidade de Paris, com o professor Claude Fromageot, por meio de uma bolsa conjunta dos governos brasileiros e francês. “Lá, interessou-se pelo estudo do mecanismo de ação dos hormônios, assunto ao qual se dedicou até os últimos dias de sua vida”, informou. 

Na Bahia, ao retornar dos EUA, Elsimar Coutinho tornou-se o diretor de Pesquisas Clínicas da Maternidade Escola da Ufba, fazendo desse serviço, a Maternidade Climério de Oliveira, em Salvador, o primeiro centro de referência para estudos e pesquisas na área da Reprodução Humana da Organização Mundial da Saúde no Brasil. “Na Faculdade de Medicina criou a disciplina de Reprodução Humana, única no Brasil, na qual tornou-se professor titular desde a sua criação até a sua aposentadoria compulsória aos setenta anos de idade”, salientou. 

No documento, Fabíola destacou a popularidade do cientista na década de 90, participando de programas educativos sobre Fertilidade, Infertilidade, Sexualidade e Planejamento Familiar em âmbito nacional. Até 2002, participou de 253 congressos como conferencista convidado, publicou 350 trabalhos científicos. 

“Infelizmente, nossa Bahia perde mais um grande nome. Durante meu tempo de estudante de Medicina tive a oportunidade de ser sua aluna. Foi uma grande inspiração para mim e sei que muitos sentirão essa perda, principalmente a nossa Ciência, que passa por um período tão complicado. Que Deus conforte sua família, amigos, pacientes e admiradores neste momento tão difícil. A Bahia está de luto. Siga na paz, caríssimo professor”, lamentou. 

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