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Dados sobre relatórios da Abin para Flávio Bolsonaro são incluídos em inquérito da PGR

Diante da repercussão dos recém-descobertos relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em prol do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), a Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que as investigações serão apuradas no inquérito sigiloso aberto para investigar se houve mobilização das estruturas do governo para favorecer o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

 

“As novas informações divulgadas sobre o caso foram juntadas à notícia de fato já instaurada na PGR. Não há informação disponível sobre o andamento da Notícia de Fato por se tratar de procedimento interno sigiloso. Sobre os fatos novos, a PGR deverá receber representações já anunciadas por parlamentares em redes sociais, irá analisá-las e se manifestar oportunamente”, disse o órgão, em nota publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

 

As informações em questão vieram à tona a partir da coluna de Guilherme Amado, no site da revista Época. A matéria revela que relatórios feitos pela Abin orientaram a defesa de Flávio sobre como agir para anular as acusações no caso das rachadinhas (saiba mais aqui). O senador foi denunciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa (veja aqui) em meio aos indícios de devolução dos salários dos assessores no tempo em que era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

 

De acordo com o Estadão, a apuração da PGR que já está em curso foi aberta no final de novembro, a pedido da deputada federal Natália Bonavides (PT-RN), em decorrência de uma reunião ocorrida em setembro entre o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, o diretor da Abin, Alexandre Ramagem, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os advogados de Flávio. Na época, a parlamentar acionou a PGR, imputando crimes de advocacia administrativa e tráfico de influência aos participantes do citado encontro.

 

Procurado pelo jornal, o GSI reiterou o que disse em nota enviada à imprensa no dia 23 de outubro, afirmando que não lhe competia adotar qualquer providência a respeito do tema e que as acusações eram “desprovidas de veracidade”. Já a Abin disse que não se pronunciaria, pois o GSI já teria dado os esclarecimentos necessários.

Fonte:bahia noticias

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