Almoço festivo marcará os 132 anos do Abrigo D. Pedro II na segunda-feira (29)
Cerca de 60 idosos residem no Abrigo Dom Pedro II, no bairro de Piatã. Com o nome do segundo imperador do Brasil, a casa chega nesta segunda-feira (29) à marca de 132 anos. Para comemorar, será realizado um almoço festivo. Os residentes aniversariantes do trimestre também serão parabenizados.
Fundado inicialmente como Asylo de Mendicidade Santa Izabel, em homenagem à princesa de mesmo nome, o espaço é, desde 1913, de responsabilidade da administração municipal de Salvador. Atualmente, o Abrigo Dom Pedro II é gerenciado pela Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) e funciona na Rua Juiz Orlando de Melo, 319.
No local, são oferecidas atividades educativas, culturais e de lazer para pessoas da terceira idade. Além disso, possui uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos, médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, cuidadores, dentistas, assistentes sociais e técnicos de enfermagem.
Os cuidados diários da instituição com os residentes é um detalhe essencial, como afirma Edvaldo dos Santos, de 80 anos. “Antes eu vivia solitário. Hoje, eu tomo meu remédio na hora certa e não sou mais sedentário”, frisa. Residente na instituição há seis meses, seu Santos não duvida ao afirmar: “O abrigo é nota 10”.
Dia dos Avós – A manhã dessa sexta-feira (26) ainda teve um gostinho especial para os residentes do Abrigo D. Pedro II. Na data em que se comemora o Dia dos Avós, a instituição promoveu um café da manhã regado a muita comida, música e animação.
“Temos essa preocupação de sempre fazermos algum tipo de atividade com eles, principalmente em datas comemorativas, como é o caso de hoje. Esses momentos são importantes, pois permitem que os idosos possam se divertir e se sentirem úteis. Eles ficam muito empolgados e ansiosos e sempre pedem mais”, declarou a gerente do abrigo, Valéria Brito.
Moradora da instituição há 15 anos, Lígia Araújo, de 88 anos, era só animação. “Não é porque chegamos na velhice que a vida acabou. Muito pelo contrário, a vida continua. Momentos como esse servem para reforçar isso. Não poderia comemorar o Dia dos Avós de outra maneira. Eu fico muito feliz. A gente dança, canta e brinca. Aqui no abrigo eu vivo com todo amparo, segurança e muito amor”, afirma.