Política

Deputada Fabíola Mansur (PSB), defende implementação de uma Central de Telemedicina 24 horas

Em razão da situação emergencial criada pelo alastramento do Covid-19, a deputada Fabíola Mansur (PSB) sugeriu ao governador Rui Costa a implementação, no Estado, de uma Central de Telemedicina 24 horas, para realização de serviço de teleconsultas, teleorientação e telemonitoramento para a população. 

Na indicação, a socialista registrou o reconhecimento do Conselho Federal de Medicina (CFM) da possibilidade e a eticidade na utilização da telemedicina, em caráter de excepcionalidade e enquanto durar a batalha de combate ao contágio da Covid-19. 

A parlamentar contextualizou sua sugestão no aumento do número de casos de coronavírus e a disseminação global, que já alcançou mais de 150 países, e citou o cientista Jeffrey Shaman, que liderou os estudos na Escola de Saúde Pública da Universidade Columbia, de Nova Iorque, segundo o qual a explosão do número de casos na China foi amplamente impulsionada por indivíduos com sintomas amenos, limitados ou ausentes. 

“De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, aproximadamente 90% dos casos do Covid-19 apresentam sintomas leves, os quais podem ser tratados em postos de saúde ou na própria residência”, argumentou. 

O salto do número de casos nos países afetados e a sobrecarga sobre o sistema de saúde, levando a um colapso na capacidade de atendimento, foram exemplos expostos pela legisladora.  “É relevante destacar que a Comissão Nacional de Saúde da China afirmou que mais de 1.700 profissionais de saúde foram infectados pelo vírus no ambiente de trabalho”, alertou. 

Segundo a socialista, a implantação da Central de Telemedicina 24 horas contribuirá para o acompanhamento de pacientes com sintomas leves ou acometidos por outras doenças. “Também evitará o deslocamento de pessoas que não correm maiores riscos e que podem ter atendimentos eficazes por meio de atendimento da Central, e prevenirá  a disseminação do vírus por esses por indivíduos com sintomas amenos ou limitados”, esclareceu. 

Para a efetivação da indicação, a deputada sugere a disponibilização, pela Secretaria de Saúde, de um número para acesso do público. Durante a pandemia, a Central poderá contar com diversos profissionais médicos, desde os recém-formados, médicos residentes não atuantes no serviço público, aposentados com idade inferior a 60, e os que estejam em exercício em unidades administrativas. “Certamente conseguiremos aumentar a oferta de orientação médica, diminuindo as visitas às emergências que sobem exponencialmente e, por consequência, o número de casos da enfermidade”, preconizou. 

Os serviços oferecidos serão: teleorientação, para que profissionais da medicina realizem, à distância, a orientação e o encaminhamento de pacientes em isolamento; telemonitoramento, ato realizado sob orientação e supervisão médica para monitoramento ou vigência à distância de parâmetros de saúde ou doença; e a teleconsulta, exclusivamente para troca de informações e opiniões entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico. 

“Dessa forma, a implementação, de modo transitório, da Central de Telemedicina 24 horas se mostra salutar para salvaguardar a saúde e salvar a vida de baianos e brasileiros, dentre os quais se inserem as pessoas acima de 60 anos, doentes crônicos, grávidas,  imunodeprimidos e os próprios médicos responsáveis pela realização dos atendimentos presenciais”, concluiu. 

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