Primeiro debate da Band expõe os candidatos à Prefeitura de Salvador para debater a cidade
Sete candidatos à Prefeitura de Salvador participaram, na noite desta quinta-feira (1º), do primeiro debate da disputa eleitoral realizado pela TV Bandeirantes, na capital baiana. Estiveram presentes nos estúdios da emissora: Bacelar (Podemos), Bruno Reis (DEM), Celsinho Cotrim (PROS), Hilton Coelho (PSOL), Major Denice (PT), Olívia Santana (PC do B) e Pastor Sargento Isidório (Avante).
Devido à pandemia do coronavírus, o evento não contou com plateia. A emissora também estipulou que os candidatos permanecessem com a máscara durante o debate, só podendo retirá-la na hora de responder às perguntas. O número de assessores no estúdio foi limitado a dois para cada candidato.
Foram escolhidos para participar do debate os candidatos cujos partidos têm representatividade no Legislativo. Os candidatos se sentaram em cadeiras ao redor do cenário obedecendo o distanciamento necessário entre eles, e foram até o púlpito para responder as questões.
Educação, moradia, turismo, esporte, mobilidade e reforma da Previdência foram destaque no debate.
Denice Santiago (PT) – “É muito importante a gente perceber o que a pandemia trouxe de lição. Se eleita, nós vamos começar a pensar no que essa cidade tem de melhor. Essa cidade é criativa. Todos nós somos criativos. Isso que nós fazemos é uma economia criativa. Esse será um dos primeiros pontos. Pretendo criar 13 grandes centros para trabalhar a economia criativa para a reconstrução dessa cidade”.
Pastor Sargento Isidório (Avante) – “Sabemos que Salvador foi debilitada por esta crise que trouxe uma maldição para o mundo inteiro. Muitos prejudicados. Quero dizer que, como prefeito, nós precisamos estender as mãos para este povo que perdeu o seu comércio. Como o nosso projeto é para cuidar de gente, vamos incentivar os novos empreendimentos. Com mais emprego e mais renda. Vamos liberar os impostos no primeiro ano para quem quiser empreender na nossa cidade”.
Hilton Coelho (PSOL) – “Primeiro coisa devemos ressaltar que tanto a cultura quanto o turismo nunca foram pensados. Cidades dos negócios – dos negócios deles. Nós precisamos pensar o papel do Centro Histórico. Temos uma trajetória de expulsão das famílias. Precisamos estimular atividades no campo da cultura que possa fazer com que essa população possa usufruir do turismo. Nós pretendemos fundar o primeiro banco da cidade de Salvador, para sair da dependência do Bradesco e do Itaú e fazer com o que o povo invista na própria cidade”.
Bruno Reis (DEM) – “Salvador vivia o seu melhor momento, fizemos o verão da década. Investimos na orla para estimular o turismo. Revitalizamos o Centro Histórico, fizemos o novo Centro de Convenções. Tudo isso para manter a cidade aquecida. Veio a pandemia e depois demos todo apoio para a população e depois com estímulos para os setores da economia. Vem aí muito mais. Nós vamos alavancar a cidade de Salvador”.
Olívia Santana (PCdoB) – “A cultura e o turismo que sofreram com esse impacto da pandemia, sofrem com a gestão do atual prefeito. É um absurdo a concentração dos recursos para empresas ligadas aos amigos e amigos dos amigos. Nós vamos democratizar os recursos”.
Celsinho Cotrim (Pros) – “É necessário chamar os atores do turismo para gerar emprego. Nós iremos conversar com os empresários e gerar emprego e renda para essa cidade”.
Bacelar (Podemos) – “A pandemia destruiu a política retrógrada que a atual faz em Salvador. Acabou essa política de grandes eventos. Precisamos aproveitar o potencial da Bahia de Todos os Santos. Precisamos fortalecer a cultura que eles destruíram. Ninguém vai atravessar o Atlântico só para vir para o Carnaval. O turista virá para pequenos eventos. É isso que nós vamos fazer para gerar mais emprego e renda para a população”.