Saúde

ITAPETINGA: PERA AÍ! QUE INCOERÊNCIA É ESSA?

Enquanto for tratada como negócio e não como um direito, vamos continuar assistindo o sucateamento e a falência da saúde.

 

Convido você caro leitor, para adentrarmos no complexo mundo da saúde pública Municipal e a forma como ela vem sendo conduzida. É um tema de interesse de todos e a cobrança tem que partir da comunidade, que até aqui, tem aceitado passivamente ser refém dos maus tratos, da falta de zelo na aplicação dos recursos, no sucateamento dos equipamentos, na falta de manutenção estrutural, entre outras situações.

Incoerência no trato

Temos visto com uma certa frequência de uns tempos para cá, uma provocação contínua de pessoas ligadas a Prefeitura para que seja realizada uma CPI da saúde que se limita a investigar a Fundação José Silveira/ Hospital Cristo Redentor, inclusive por parte do próprio Prefeito Rodrigo Hagge (mesmo que nas entrelinhas) em sua última e desastrosa participação em um programa de Rádio.

Mas espera aí! Que cegueira é essa que faz com que Prefeito e sua gestão feche os olhos para suas deficiências (que não são poucas) e tenha a cara de pau de instaurar uma CPI somente contra a instituição hospitalar? Ou seja: “Quero adentrar ao quintal do outro mas sem mexer na nossa bagunça, quero virar do avesso ao outro mas nós temos que ficar de fora”. É isso? É dessa forma que os Vereadores pretendem agir com o retorno dos trabalhos legislativos? Nessa parcialidade descarada, descabida e deslavada?

Se é pra revirar o Baú…

Se é pra virar a saúde do avesso, que isso seja feito na instituição hospitalar, passando também pela Secretaria Municipal de Saúde, CDM, UPA, Postos de Saúde, sem esquecer das Farmácias do Município. Se é pra revirar esse baú, que isso seja feito da maneira correta e não com a parcialidade carregada de imoralidade, como está sendo desenhada.

Abre o olho cidadão!

O papel da sociedade nesta cobrança é fundamental para que a caixa preta da saúde itapetinguense seja aberta na totalidade, com cobranças efetivas, do tipo que se faz necessário levantar-se da “poltrona do comodismo”, afim de evitar que prevaleça a prática dos interesses escusos, que estão por traz da cortina de fumaça, nos corredores úmidos e escuros, onde só adentram dois tipos de pessoas. Aqueles que os percorrem para se alimentar do “néctar proibido”, ou aqueles que tem a coragem e o caráter ilibado, para adentrar esses “atalhos” sem medo de serem acusados de envolvimentos condenáveis em momentos em que os protagonistas eram outros.

Resumindo e concluindo

Enquanto a Saúde do país for tratada como negócio, onde acontecem esquemas ilícitos com apropriação indevida, enquanto a população por medo, covardia e comodismo, ficar dizendo: “Ah! isso não muda, é assim mesmo”; enquanto não houver a mobilização do cidadão em cobrar seus direitos, as raposas estarão agindo livremente e colocando em prática seus planos fraudulentos com uma única finalidade, prevaricar.  Adivinhe quem é a corda mais fraca nesse cenário!

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