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IBGE: 3,3 MILHÕES DE BRASILEIROS BUSCAM TRABALHO HÁ MAIS DE 2 ANOS

No mapa, a Bahia apresenta os maiores índices, enquanto Santa Catarina apresenta os menores índices de desemprego.

A crise no mercado de trabalho ainda aterroriza milhões de brasileiros. Segundo dados apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 1 em cada 4 brasileiros estão procurando vagas no mercado de trabalho.

Com a crise no mercado de trabalho, é cada vez mais comum a entrada no mercado informal, a forma encontrada por muitos para manter a família e tentar pagar as contas. Isto porque de acordo com os trabalhadores, o lucro obtido no mercado informal nem sempre é suficiente para manter os compromissos rigorosamente em dia.

Segundo o mapa do desemprego divulgado pelo IBGE, as taxas de desocupação ficaram da seguinte forma: A Bahia é o estado com o maior índice de desemprego com 17,4%. Já Santa Catarina aparece com o menor índice registrado, 6%. Atualmente a taxa de desocupação no Brasil está em 12%, o dobro do que foi registrado em 2013, quando o índice era de 6,2%

Ainda de acordo com a pesquisa, na América Latina, o Brasil ocupa o segundo lugar na taxa de desemprego, ficando à frente somente do Haiti, que registra 13,5% na taxa de desocupação. O Brasil está atrás de países como a Argentina com 10% Uruguai com 7,9% e Paraguai com 4,7.

A expectativa é de que pautas da equipe econômica que necessitam da aprovação do congresso, possam minimizar o impacto no mercado de trabalho com o aquecimento da economia.

Porém, as medidas aplicadas pelo governo em alguns casos são demasiadamente amargas para o próprio trabalhador. No calor de atrair investimentos, o governo tende a facilitar a vida do mercado sob ônus ao trabalhador.

Por outro lado os investidores se queixam dos encargos trabalhistas e da carga tributária. Em parte os investidores estão corretos, mas muitos são oportunistas e querem sempre mais e mais benefícios, que tenham como resultante o enriquecimento acelerado através de seus lucros.

A fórmula ideal é aquela que traz equilíbrio à balança. Uma fórmula onde sejam contemplados investidores e trabalhadores, sem que os benefícios para um lado, tenha a necessidade de se tornar prejuízo para o outro lado. O governo tem que buscar estabilidade através da harmonia. Desta forma o crescimento será retomado sem que isso tire as garantias dos envolvidos neste processo.

Desde que teve início em 2012, esse foi o pior resultado divulgado pelo IBGE, quanto aos índices de desemprego.

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