EM ATAQUE DE FÚRIA CONTRA ROMILDO, NAARA, VEREADORA NA ÉPOCA, MOSTRA QUE FOI CONIVENTE COM POSSÍVEL ILICITUDE

Na qualidade de vereadora na época, Naara foi conivente e traiu seus eleitores ao se calar por tanto tempo.

Após uma confusão desencadeada na Câmara de Vereadores, onde o Vereador Romildo Teixeira afirmou em alto e bom tom que os assessores de Naara são “fantasmas”, a vereadora em um ato de fúria reagiu, acusando a ex-esposa do Vereador de uma possível ilicitude cometida no passado, ao afirmar que a ex-esposa de Romildo foi uma “assessora fantasma”.

Bem, se isso é verdade, Naara Duarte seria conivente e traidora, pois ela na época era vereadora com mandato. Conivente, porque se sabia e tinha convicção de que a ex-esposa de Romildo era uma “assessora fantasma” e se calou, falhou na sua atribuição de fiscalizadora, com isso, traiu seus eleitores, que a colocaram lá com tal incumbência.

Qual a razão do silêncio?

Se Naara tinha mandato na época e conhecimento de que a ex-esposa de Romildo era uma assessora fantasma, porque ela não denunciou? Por qual motivo a Vereadora com mandato na época não quebrou o silêncio? Existe um ditado que diz: “Quem cala consente”. Este silêncio de Naara é estranho! Poderia inclusive apontar que possivelmente Naara se calou porque tinha medo dos seus “próprios fantasmas”. Será que a Vereadora também não ocorria da mesma prática na época e seja esse o real motivo do seu silêncio?

Qual a razão da quebra do silêncio?

Ficou nítido que a Vereadora resolveu usar o ocorrido como uma foma de retaliação a Romildo após seu ataque de fúria. Entretanto na altura a ex-esposa de Romildo era assessora do médico José Roberto e Romildo não era vereador, ao contrário de Naara. A quebra de silêncio foi porque Romildo Teixeira disse a ela frontalmente que ficou confirmado que seus assessores são “fantasmas”, pelo fato de não terem sido vistos em um curso de capacitação realizado no Plenário da Câmara para a utilização de um sistema informatizado implantado na casa legislativa.

Velhos costumes e velhos vícios tendem a repetir-se

O mais intrigante nesta história toda é que ao contrário de Naara, Romildo Teixeira “botou a boca no trombone” e tem dito publicamente que Naara mantém assessores “fantasmas” na Câmara, nomeados em seu gabinete. Assessores que segundo informações, tem outro emprego, tornando incompatível os horários para que estes se façam presentes no gabinete da Vereadora.

Ora! Se Naara tem assessores que não são vistos por ninguém e não dão expediente na Câmara, isso seria um forte indício que o seu silêncio no passado indica que essa prática existe há um bom tempo na Câmara.

E agora Promotor?

Recentemente o Promotor Público, Sr. Gean Carlos Leão, decidiu não dar continuidade as denúncias apresentadas de forma anônima pela redação do blog “I Denúncias”. Que produziu uma série de reportagens denunciando o suposto esquema de laranjas e de rachadinhas no seio do Legislativo Municipal.

Porém, após muitos anos de suspeitas e convicções que não podiam ser comprovadas por medo e pela necessidade de manter seus empregos, assessores e ex-assessores nunca denunciaram as rachadinhas, foi então que um blog que tem um redator de identidade desconhecida resolveu botar o “dedo na ferida”.

Agora a decisão do Promotor Sr. Gean Carlos Leão, acende o alerta de que foi precoce sua decisão de não optar por avançar com as investigações e isto foi verbalizado pela própria Naara Duarte, que impulsionada pela fúria momentânea resolveu trazer à tona “uma possível fantasma do passado”, reforçando que a prática não vem de hoje e que o Ministério Público não foi feliz na decisão proferida na pessoa do Promotor, que optou em não avançar quanto a apuração dos fatos.