Empresa italiana apresenta projeto para investir em energia renovável na Bahia
O grupo italiano Cestari apresentou ao Governo do Estado, nesta sexta-feira (11), em Milão, um projeto para geração de energia solar fotovoltaica na Bahia. A formalização do interesse em investir no estado ocorreu durante reunião entre o presidente da empresa europeia, o engenheiro Alfredo Cestari, e o chefe da Casa Civil, Bruno Dauster, que representou o governador Rui Costa no encontro realizado na cidade italiana.
Considerada uma potência industrial e econômica, a empresa tem atuação na Europa, em países da África e da América Latina, e busca parcerias também com os estados de São Paulo e Mato Grosso. A empresa pretende dar o pontapé inicial no mercado baiano com um projeto que pode assegurar ao Governo do Estado autonomia na geração de energia elétrica para consumo próprio, em equipamentos públicos e prédios da administração estadual, fato que reduziria as despesas de custeio do Poder Executivo.
“Eles devem apresentar a curtíssimo prazo uma proposta do tipo MIP [Manifestação de Interesse Privado], para que nós analisemos e os autorizemos. Depois preparemos uma licitação de uma Parceria Público-Privada [PPP] para que eles possam fornecer energia elétrica, seja através de geração distribuída, seja através de um sistema de autoprodução”, afirmou o secretário após a reunião. O projeto da Cestari prevê investimento na implantação, operação e manutenção dos equipamentos para captação de energia solar ou eólica.
O Grupo Cestari também tem interesse em projetos de infraestrutura e tratamento de resíduos sólidos na Bahia. “O que buscamos garantir é a redução das despesas do Estado, que tem sido um desafio permanente para nós, atendendo à determinação do governador Rui Costa de otimizar os recursos públicos. Energia elétrica está dentro desse aspecto de modernização de estruturas, visando à redução de custeio. Sempre que você tem economia de um lado, você tem mais investimento do outro. A Bahia é o estado que tem tido maior volume de investimento no Brasil, proporcionalmente. Isso apenas é possível com muito planejamento fiscal, de custo e de investimento”, concluiu Dauster.