Eleições 2020

Na mesma coligação, candidata na Bahia acusa ex-colega de tentar esganá-la…

Ex-colegas de faculdade, Daniela Fideles, 33, e Andreia Novais, 45, levaram à delegacia de polícia a disputa por uma cadeira na Câmara Municipal de Vereadores de Santo Antônio de Jesus, município do Recôncavo Baiano, situado a 187 km de Salvador, com cerca de 102 mil habitantes.

“Uma violência dessas em pleno dia da democracia. Nunca vou me esquecer disso”, afirma Daniela, candidata pelo PSB, sobre supostas ameaças e agressões físicas que teria sofrido da concorrente, filiada ao PSL, e de seus familiares, ontem à noite. Os dois partidos integram a base de apoio do prefeito, Rogério Andrade (PSD), candidato à reeleição.

A socialista registrou boletim de ocorrência contra a ex-colega de turma do curso de administração de empresas na Facemp (Faculdade de Ciências e Empreendedorismo). No BO, consta a infração de “lesão corporal leve”.

“Ela me acusou de estar roubando as lideranças dela, me xingou de vagabunda e tentou me ‘garguelar’ [esganar] no meio da rua”, afirmou Daniela, que ainda acusa o filho de sua adversária de ameaçá-la com um revólver.

As agressões teriam sido gravadas por sua prima, mas Daniela diz que o vídeo teve de ser apagado porque o marido da adversária, Iderval Kléber, que é presidente municipal do PSL, teria ameaçado destruir o celular dela. “Minha prima só tem 14 anos, foi muito triste ela testemunhar isso”, completou.

O pivô da confusão teria sido a decisão tomada pelo marido de uma liderança ligada a Andreia de apoiar a candidatura de Daniela. “Andreia ficou com ciúme, mas não precisava disso, minha mulher arranjou vários votos para ela na zona rural, mas eu apoio a Dani”, declarou ao UOL o eleitor, que preferiu não ser identificado na reportagem. Andreia Novais contesta todas as acusações. 

Andreia Novais contesta todas as acusações. “Estou surpresa. A situação foi totalmente diferente, é tudo fake news”, declarou.

No momento em que conversava com a reportagem do UOL por telefone, ela disse que se dirigia à delegacia para registrar uma queixa contra Daniela por difamação. “Já acionei meus advogados. Toda acusação tem que ter prova e isso vai dar o maior problema para ela. Estou tranquila, quem não deve não teme”, acrescentou.

Na versão de Andreia, o diálogo travado com Daniela não teve nenhum tipo de agressão física ou verbal, de nenhum dos lados, apenas o questionamento da parte dela acerca de alguns “comportamentos inadequados” da adversária. “Foi simplesmente uma conversa o que tivemos, só isso: ela não me agrediu, tampouco eu a agredi”.

 A acusada também negou o envolvimento de seus familiares no episódio. “Meu filho é estudante de medicina, não tem porte e nunca tocou em arma. E meu marido, que é uma figura pública, chegou depois do ocorrido. São denúncias muito graves, ela vai ter que provar tudo o que diz”, alertou..

Para completar, disse que não teria condições de agredir ninguém, visto que no momento do encontro Daniela estava acompanhada de dois homens.

Daniela confirma o fato: “Estava mesmo com um assessor e um motorista”. Mas contesta novamente a versão da oponente. “Eles apenas a afastaram quando ela me agrediu, porque eu não reagi”, concluiu.

Fonte:UOL

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