Política

Lula anuncia nova organização de ministérios é divulga mais 16 nomes

Governo eleito ainda anunciará titulares de 16 pastas

A nova organização dos ministérios no próximo governo foi oficialmente divulgada nesta quinta-feira (22). A informação faz parte do relatório final da equipe de transição. A partir de 1º de janeiro de 2023, o país terá 37 ministérios.

Durante o anúncio de novos nomes de ministros nesta manhã, o presidente eleito Lula afirmou que não haverá aumento de cargos em relação às atuais 23 pastas. Segundo o presidente eleito, serão feitos apenas remanejamentos de cargos entre os ministérios.

“Isso é uma demonstração de que vamos fazer todo esforço possível para que o pouco dinheiro que este país está arrecadando seja colocado às pessoas mais necessitadas”, afirmou.

Ainda falta divulgar os nomes que chefiarão o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a Secretaria de Comunicação Social (Secom), os ministérios da Agricultura e Pecuária, da Integração e Desenvolvimento Regional, Pesca e Aquicultura, da Previdência Social, das Cidades, das Comunicações, de Minas e Energia, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, do Esporte, do Meio Ambiente, do Planejamento e Orçamento, do Turismo, dos Povos Indígenas e dos Transportes.

De acordo com o relatório da transição, as prioridades estratégicas do novo governo foram guiadas por cinco diretrizes: reorganização e fortalecimento dos órgãos centrais de coordenação e acompanhamento das ações de governo; reestruturação da administração federal, especialmente dos ministérios, com vistas a aumentar a capacidade de implementação de políticas públicas; aperfeiçoamento dos meios e instrumentos de gestão pública; inovação e melhoria na qualidade dos serviços públicos e a retomada e ampliação do diálogo e da participação social.

“O modelo de coordenação governamental em rede foi substituído por um modelo disfuncional, com ministérios enormes e com mais níveis hierárquicos, que cooperam pouco e não dialogam com a sociedade civil. Com isso, a capacidade de resposta do Estado às crises e às demandas sociais foi severamente comprometida, gerando impactos graves na vida das pessoas, a exemplo do que se observou durante a pandemia de covid-19”, justifica a equipe de transição no relatório divulgado hoje.

Nova estrutura ministerial

Desenvolvimento Social e Garantia de Direitos

– Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania

– Ministério da Igualdade Racial

– Ministério das Mulheres

– Ministério dos Povos Indígenas

– Ministério do Trabalho e Emprego

– Ministério da Previdência Social

– Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome

– Ministério da Saúde

– Ministério da Educação

– Ministério da Cultura

– Ministério do Esporte

– Ministério das Cidades

Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade Socioambiental e Climática

– Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional

– Ministério do Meio ambiente

– Ministério da Economia

– Ministério dos Transportes

– Ministério de Portos e Aeroportos

– Ministério de Minas e Energia

– Ministério das Comunicações

– Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

– Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Serviços e Inovação

– Ministério do Turismo

– Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar

– Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

– Ministério da Pesca e Aquicultura

Defesa da Democracia e Reconstrução do Estado e da Soberania

– Casa Civil da Presidência da República

– Secretaria-Geral da Presidência da República

– Secretaria de Relações Institucionais

– Secretaria de Comunicação Social

– Gabinete de Segurança Institucional

– Advocacia-Geral da União

– Ministério do Planejamento e Orçamento

– Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos

– Controladoria-Geral da União

– Ministério da Justiça e Segurança Pública

– Ministério das Relações Exteriores

– Ministério da Defesa

Ministério anunciados hoje:

  • Advocacia-Geral da União (AGU): Jorge Messias (procurador da Fazenda Nacional);
  • Controladoria-Geral da União (CGU): Vinícius Marques de Carvalho (Advogado e professor de direito comercial da USP. Ex-presidente do Cade);
  • Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: Luciana Santos (presidente do PCdoB);
  • Ministério da Cultura – Margareth Menezes (cantora);
  • Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços: Geraldo Ackmin (vice-presidente eleito);
  • Ministério do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome: Wellington Dias (ex-governador do Piauí);
  • Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania: Sílvio Luiz Almeida (Professor da Universidade de Columbia (EUA) e Fundação Getulio Vargas)
  • Ministério da Educação – Camilo Santana (ex-governador do Ceará);
  • Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos: Ester Dweck (Professora Associada do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro)
  • Ministério da Igualdade Racial: Anielle Franco (professora);
  • Ministério das Mulheres: Cida Gonçalves (ex-secretária Nacional da Violência contra a Mulher);
  • Ministério de Portos e Aeroportos: Márcio França (ex-governador de São Paulo);
  • Ministério da Saúde: Nísia Trindade (presidente da Fiocruz);
  • Ministério do Trabalho e Emprego: Luiz Marinho (ex-prefeito de São Bernardo-SP);
  • Secretaria-Geral: Márcio Macedo (deputado federal PT-SE);
  • Secretaria de Relações Institucionais: Alexandre Padilha (deputado federal PT-SP)
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