Cidades

Trabalhadores de limpeza urbana ameaçam não trabalhar no Carnaval de Salvador

 Os trabalhadores e trabalhadoras de limpeza urbana podem não atuar nos circuitos da folia momesca de 2025. A questão foi parar no SindilimpBA, que tem corrido para resolver a situação, mas sem sucesso até o momento. Procurada, a coordenadora-geral do sindicato Ana Angélica Rabello explica que as negociações continuam e que a questão não está avançando.

Ela diz que o número de profissionais deve ser reduzido caso não tenha um acordo.

“Abrimos uma seleção para que os garis e margaridas participem para a gente saber quem ainda não foi beneficiado com os valores extras para atuação durante o carnaval da capital. Sabemos que existem uma série de equívocos que precisam de atenção, mas a cidade corre, mais uma vez, o risco de não ter limpeza urbana em sua plenitude. O número de profissionais deve ser reduzido sim, infelizmente. É uma questão que a gente fica de mãos atadas, porque vai ter circuito que os garis e margaridas não vão atuar. Isso é fato”, detalha Ana Angélica.

Representante da categoria no estado, o ex-vereador petista Luiz Carlos Suíca também se pronunciou sobre o assunto. Segundo ele, a questão é complexa para uma cidade que vive do turismo neste momento de folia. Suíca diz que os garis e margaridas “são fundamentais para manter a saúde de Salvador e deixar a cidade limpa quando os artistas passam deixando o rastro de sujeira dos foliões”. Ele ainda fala do descaso com a categoria e diz que é preciso lutar para que não se perca o que já foi conquistado. “Parafraseando Edson Gomes é necessário que todos lutem, senão a gente acaba perdendo o que já conquistou”.

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