Política

Tavares propõe adoção do método ABA para pessoas com Transtorno do Espectro Autista

O deputado Pedro Tavares (UB) apresentou, na Assembleia Legislativa, um projeto de lei que prevê a inclusão do método ABA (Análise Aplicada do Comportamento) para o tratamento de pacientes com Transtorno do EspectroAutista (TEA) na rede pública estadual de saúde nos casos em que houver recomendação médica.
 
No parágrafo único do Artigo 1º, o texto explica que o método ABA consiste em uma técnica específica utilizada por diversos profissionais de saúde durante os seus atendimentos com a finalidade de observar e explicar a associação entre o ambiente, o comportamento humano e a aprendizagem.
 
Ao justificar a proposição, o deputado lembrou que uma em cada 59 crianças tem algum tipo de transtorno relacionado ao autismo, conforme apontou o Centro de Controle de doenças dos Estados Unidos. “O autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos. Ademais, o distúrbio afeta a comunicação, a capacidade de aprendizado e a adaptação da criança. Os estudos acerca do transtorno do espectro do autismo são recentes, por conseguinte, muitas famílias não possuem a informação e o preparo de como tratar seu filho”, frisou.
 
Ainda em sua justificativa, o parlamentar ressaltou que o acompanhamento adequado desde o diagnóstico do transtorno, por volta dos 3 anos de idade, é providencial. “A falta da devida assistência pode ocasionar um quadro irreversível no futuro, a partir de um isolamento total da pessoa em meio à sociedade. As terapias comportamentais, conhecidas como ABA, do inglês applied behavior analysis, configuram-se como o único tipo de tratamento que tem eficácia científica, ou seja, uma comprovação de mudança positiva”, afirmou.
 
Nesse sentido, enfatizou Pedro Tavares, os estudos têm mostrado que cerca de 80% dos casos de TEA submetidos a intervenções baseadas em ABA mostram boa ou excelente evolução. “Isso quer dizer que essas pessoas suprem significativamente seus déficits e reduzem comportamento-problema a ponto de funcionarem nos diferentes âmbitos sociais com pouca ou até nenhuma ajuda”, argumentou.
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