Senadora destaca pontos positivos e negativos relacionado a organização do Carnaval deste ano.
A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) destacou a importância da pipoca para o Carnaval, em especial no Circuito Osmar, no Campo Grande e criticou o modelo utilizado para garantir a exclusividade de marcas de bebida durante a folia.
“O carnaval está mudando, se renovando e se diversificando. Acredito que o modelo das cordas, que foi muito importante em outras décadas já não é mais viável. A pipoca, com atrações de alto nível deu uma injeção no Campo Grande este ano e o revitalizou. No entanto, é precisa rever a questão dos camarotes, que cresceram, adquiriram vida própria e podem ir para outros locais, abrindo mais espaços nas ruas para o folião, em especial no Circuito Barra/Ondina”, avaliou.
Sobre o contrato de exclusividade de vendas de bebidas no carnaval, Lidice afirmou que o modelo atual fere o direito do consumidor de consumir aquilo que desejar.
“Não sou contra que a cervejaria participe, mas não nesse modelo, pois ele é ruim para o carnaval. Espero que a prefeitura faça uma autocrítica e modifique isso. Falo com a autoridade de quem iniciou esse processo de profissionalização do marketing da festa”, finalizou.
Outro aspecto que também pesou de forma negativa, foi a atuação arbitrária do SEDUR, com relação ao direito de transmissão do Carnaval, na tentativa de ferir o princípio da isonômia, ao favorecer a REDE BAHIA, que diga-se de passagem por herança pertence a família do prefeito de Salvador.
A vítima deste abuso foi a TVE, que foi impedida de ter as mesmas condições para realizar a transmissão, porém, ganharam na justiça o direito de retomar os trabalhos na íntegra, a decisão judicial, deixou uma mensagem clara. O Carnaval da Bahia pertence aos baianos e não a prole do prefeito de Salvador ACM NETO.
