Bahia

Plano de contingência da Bahia no combate à Dengue é referência nacional, destaca Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde apontou a Bahia como referência devido ao seu eficiente plano de contingência no combate à Dengue, especialmente diante do período de chuvas que historicamente propicia um aumento na proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença

O Ministério da Saúde apontou a Bahia como referência devido ao seu eficiente plano de contingência no combate à Dengue, especialmente diante do período de chuvas que historicamente propicia um aumento na proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. A declaração é da ministra da Saúde Nísia Trindade, que participou de uma reunião neste sábado (17), com o governador Jerônimo Rodrigues, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o senador Jaques Wagner, a secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, além de prefeitos e representantes de diversos órgãos governamentais.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, elogiou a iniciativa da Bahia de se antecipar ao desafio, relembrando o sucesso do estado na gestão da crise da Covid-19. “O plano de contingência da Bahia não apenas demonstra a capacidade de resposta rápida do estado diante de crises de saúde pública, mas também serve como modelo de colaboração e prevenção para outras regiões do Brasil”, avalia a ministra, ao pontuar que o objetivo é reduzir os casos prováveis, casos graves, óbitos e complicações por arboviroses urbanas.

De acordo com a secretária da Saúde da Bahia, o plano de contingência é uma resposta robusta às ameaças impostas pela dengue: “ele estabelece um marco em termos de colaboração entre diferentes níveis de governo e a sociedade. Para além das ações já executadas desde o último trimestre de 2023, adquirimos novos veículos de fumacê, faremos a distribuição de aproximadamente 12 mil kits para os Agentes de Combate às Endemias, intensificaremos os mutirões de limpeza com o auxílio das forças de segurança e emergência, a começar por Jacaraci e Piripá, bem como utilizaremos agentes com bombas costais em diversas cidades”, afirma a secretária.

A titular da pasta estadual da Saúde ainda ressalta que o engajamento de diversos entes governamentais e, sobretudo, da sociedade, será o diferencial. “Cerca de 80% dos focos estão nas residências, o que significa que cada um tem que fazer a sua parte. Os prefeitos contarão com o apoio estadual nos mutirões de limpeza e para estimular as ações das equipes municipais, estamos compartilhando um registro de preço de 1.000 bombas costais que podem ser adquiridas rapidamente pelas prefeituras. Como parte da estratégia de controle do vetor de transmissão nos casos críticos, os municípios de Wanderley, Lajedão e Morro do Chapéu terão autorizado o uso do conhecido fumacê, que tecnicamente é chamado de UBV (Ultra Baixo Volume)”, ressalta a secretária.

Pedro Maia, chefe de Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, ressaltou a importância da união de esforços, afirmando que “cada ente federado se coloca à disposição, dividindo a responsabilidade de uma causa social de grande relevância”. Ele garantiu que o Ministério Público estará sempre presente, colaborando com a rede que está se formando.

Dados

A Bahia registrou de 1º de janeiro a 10 de fevereiro de 2024, 7.355 casos de Dengue, um incremento de 4,8% no comparativo com o mesmo período do ano passado.

Atualmente 23 municípios se encontram em epidemia. São eles: Anagé, Belo Campo, Bonito, Botuporã, Brejões, Condeúba, Encruzilhada, Feira da Mata, Ibiassucê, Ibicoara, Ibitiara, Igaporã, Ipiaú, Iramaia, Irecê, Jacaraci, Matina, Morro do Chapéu, Mortugaba, Novo Horizonte, Piripá, Rodelas e Vitória da Conquista. Outras 20 localidades são consideradas áreas de alerta.

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