Política

Ricardo Barros nega que irá assumir Ministério da Saúde com saída de Pazuello

Depois de várias especulações sobre a saída do General Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde, o nome que estava sendo mais cotado para ocupar o cargo numa eventual demissão negou qualquer intenção de integrar a equipe do governo federal. O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, afirmou, em entrevista à rádio Jovem Pan nesta quarta-feira (6), que não há nenhuma possibilidade de assumir a pasta. Segundo ele, o tema é apenas uma especulação da imprensa. 

“É só uma especulação de imprensa, ninguém tratou esse tema comigo. E eu tenho reafirmado que não tenho interesse nessa posição, estou convencido de que o melhor para o Brasil é manter o trabalho que está sendo feito. A equipe do ministério é muito qualificada e nós temos o maior programa de imunização do mundo, temos o SUS, que é o maior programa de atendimento do mundo. Não vejo nenhum problema, vamos passar por esse momento de forma absolutamente tranquila”, disse. 

Barros afirmou também que a rotatividade da pasta não é o ideal e que é necessário uma liderança que esteja de forma contínua. Ele elogiou o trabalho do General. Caso a demissão de Pazuello se concretize, ele será o terceiro ministro da Saúde a deixar a equipe do governo em meio à pandemia do novo coronavírus. Barros já esteve à frente do ministério durante o governo do ex-presidente Michel Temer. 

“O Pazuello faz um excente trabalho junto ao Ministério. Ele está fazendo uma gestão muito forte e eu fui ministro por  quase dois anos e sei que não faltam recursos para a saúde, falta gestão desses recursos e ele faz muito bem esse trabalho. É uma pessoa comprometida, dedicada e estou satisfeito com a forma como ele tem avançado nos resultados do Ministério.”, completou.

Especula-se que um dos motivos para a demissão seria os quase 7 milhões de testes para diagnóstico do coronavírus flagrados pelo jornal O Estado de S. Paulo próximo do vencimento num galpão em Guarulhos e o das 20 milhões de máscaras cirúrgicas adquiridas pelo governo em março — das quais apenas 3 milhões tinham chegado ao seu destino até setembro, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU). Soma-se a isso o mais recente episódio de fracasso, em que, das 331 milhões unidades necessárias de agulhas e seringas, o governo conseguiu comprar até agora apenas 7,9 milhões.

Fonte:BNews

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