Prefeitura assina termo de concessão do Bolsa Atleta a 235 beneficiados e lança programa Viva Esporte
A Prefeitura de Salvador apresentou nesta terça-feira (19) os avanços do município desde a aprovação da Lei Municipal de Esportes e Lazer (Esporte Salvador), em setembro deste ano. Entre eles, a assinatura dos termos de concessão do programa Bolsa Atleta municipal a 235 beneficiados. O evento, realizado na Arena Fonte Nova, reuniu o prefeito Bruno Reis, o titular da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), Júnior Magalhães, e esportistas da capital baiana.
Com a assinatura, os 235 atletas selecionados vão passar a receber um valor mensal para ajudar a custear os seus treinamentos. A primeira parcela do Bolsa Atleta será paga na próxima semana, segundo o prefeito. O programa tem um investimento da Prefeitura de R$1,3 milhão e vai transferir aos beneficiados até R$2 mil por mês até dezembro de 2024.
“Isso vai permitir que ao longo do ano os atletas tenham uma ajuda de custo para se manter, para que possam focar em desenvolver as suas habilidades esportivas, custear o seu deslocamento, adquirir os seus insumos, pagar a sua alimentação, todo o preparativo para as competições. A Prefeitura entende que o esporte é uma ferramenta importante de inclusão social e é uma das formas que a gestão municipal tem de contribuir com o enfrentamento da violência. A gente acredita que esse trabalho aproxima as pessoas da qualidade de vida”, afirmou o prefeito Bruno Reis.
Um dos beneficiados será Lucas Ribeiro Santos, atleta surdo do vôlei de praia. Com o auxílio de uma intérprete de libras, ele agradeceu ao receber o certificado do Bolsa Atleta. “Estou muito feliz por receber essa bolsa de ajuda e quero agradecer à Prefeitura de Salvador pela forma como tem tratado, com muito respeito, toda a comunidade surda da cidade”, afirmou.
A Prefeitura também lançou o programa Viva Esporte, por meio do qual empresas poderão destinar 100% dos impostos municipais como IPTU e ISS para patrocinar projetos esportivos. “Serão até R$10 milhões que, em vez de serem pagos para o município, o empresário poderá destinar para um projeto esportivo, sem pagar um real a mais. É o mesmo valor, só que, no lugar de pagar imposto, ele vai ajudar o esporte. Estamos falando de 100% de dedução, diferentemente de outros programas, em que só é possível destinar uma parcela”, explicou o chefe do Executivo.
Além disso, foram empossados os integrantes do Conselho Municipal do Esporte e Lazer de Salvador.
Ajuda de Custo – Durante o evento, foram apresentados ao público 50 atletas que receberam a Ajuda de Custo em 2023. O projeto da gestão municipal oferece um valor para que esportistas possam pagar passagens aéreas, hospedagem, alimentação e outras despesas a fim de conseguirem participar de competições nacionais e internacionais de suas modalidades.
“Estamos apresentando aqui os 50 atletas que viajaram em 2023 graças à Ajuda de Custo, ou seja, com o apoio financeiro da Prefeitura de Salvador. Esses atletas puderam viajar inclusive para outros países, disputando competições e representando a capital baiana no mundo. Estamos falando de atletas de diversas modalidades e também de atletas PCD. Tem sido um programa de muito sucesso e pode ter certeza que em 2024 ele crescerá ainda mais”, disse o titular da Sempre, Júnior Magalhães.
Outro balanço apresentado foi do programa Salvador Social Clube, que já contempla 700 crianças e jovens da capital baiana. Por meio dele, alunos da rede municipal de ensino participam de aulas de iniciação esportiva de diversas modalidades em clubes sociais da cidade. Em troca, essas entidades recebem benefícios fiscais.
Bruno Reis afirmou que o esporte tem a capacidade de incluir as pessoas socialmente. “É por isso que estamos investindo tanto nessa área. Vejam quantas quadras e campos nós inauguramos em Salvador. Já trouxemos para cá a Arena Aquática, construímos ginásios em São Marcos e em Itapuã e fizemos a Praça da Juventude em Canabrava. E agora vem aí a Arena Multiuso, porque Salvador não tem um grande ginásio desde que o Balbininho foi demolido e a gente precisa de um equipamento desse porte para trazer competições internacionais para cá”, disse.