Paralisação dos trabalhadores da educação por 24 horas sobre o comando da APLB Sindicato de Itapetinga meramente político
Apesar dos esforços da gestão municipal para valorizar o trabalhado da educação, a APLB sindicato marca mais uma paralisação para amanhã, (25/04) caracterizando mais um ato político
Após assembleia realizada ontem, 23/04, a APLB Sindicato – Itapetinga, que representa os profissionais da educação, decidiu pela paralisação das suas atividades por 24 horas no dia de amanhã, 25/04, em uma aparente manifestação pacífica por melhores condições de trabalho. Apesar disso, parece evidente que vinculado às essas ações, exista um claro viés político em questão.
Embora exista uma gestão municipal aberta às negociações e sempre sensível às demandas da categoria, a APLB Sindicato tem se mostrado aversa à postura da administração, muitas vezes deflagrando paralisações sem fundamento, aparentemente movidas por razões de cunho político e partidário. Esse tipo de conduta pode provocar enormes prejuízos para a educação do município e à situação dos nossos estudantes, que são os maiores afetados negativamente em tais manifestações políticas.
É importante ressaltar que o prefeito Rodrigo Hagge, por meio da Secretaria Municipal de Educação, já concedeu reajustes significativo à classe dos professores, que a prefeitura concordou em reajustar o piso de 2024 (3,62%) e conceder, ainda em 2024, a diferença de (10,78%) que ficou de 2023, totalizando reajuste anual de 14,40% para a recomposição salarial da categoria. Isso, apesar das dificuldades econômicas enfrentadas e com pronto aceite das reivindicações pelo gestor. Há, ainda, de se notar que cidades maiores da nossa região, como Vitória da Conquista e Itabuna, ignoraram as perdas de anos anteriores e deram apenas reajustes de um pouco mais de 3,5%, enquanto Itapetinga foi mais além.
Foram dispostos investimentos em reformas, ampliações de unidades, climatização das escolas, bem como na disponibilização de materiais modernos e muito mais, mas parece que nada é suficiente para satisfazer as demandas do sindicato, numa agenda política que vira as costas para a educação das nossas crianças, atingindo milhares delas.