Movimento Salvador Mais Justa propõe menos desigualdades sociais e mais segurança alimentar
Lançado essa semana, o Movimento Salvador Mais Justa, promete dar uma sacudida na cidade no que se refere às desigualdades sociais e segurança alimentar. Idealizado e presidido por Irailson Warneaux, o Gazo, que também é presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (Sintepav-BA), o Movimento Salvador Mais Justa tem conseguido a adesão de várias entidades.
“Caminhando pela cidade de Salvador a gente vê muita desigualdade social, falta de oportunidade para os menos favorecidos, que vai desde a questão da empregabilidade como também a questão da subsistência das pessoas, a partir da segurança alimentar”, salientou Gazo, ao justificar a iniciativa, destacando que o movimento irá trabalhar também propondo um debate sobre a questão racial e de gênero.
“Ainda constatamos aqui em Salvador uma discriminação muito forte, apesar de sermos a capital mais negra depois da África. Precisamos dar oportunidade à juventude, sobretudo ao que diz respeito ao primeiro emprego e para os pessoas com deficiência também. E também à questão das mulheres, que ainda têm uma dificuldade muito grande de chegar ao mercado de trabalho”, continuou, Gazo, completando: “Então o Movimento Salvador Mais Justa vai tratar de várias coisas nesse sentido, que possam melhorar as vidas das pessoas, das famílias”.
Gazo enfatizou que o Salvador Mais Justa já nasce pensando em uma coletividade, em que se possa atender a muitas pessoas. O presidente questionou o investimento feito pelos poderes públicos nos bairros periféricos, que, segundo ele, chega à terça parte do que é investido nos bairros nobres. “Então precisamos dar uma equidade nessa questão dessa relação com o nosso povo”, pontuou.
Para conseguir alcançar o mais rapidamente os seus objetivos, o movimento vem buscando discussões com empresários de vários setores, “porque compreendemos que para ajudar mais cada um tem que fazer a sua parte”, daí a necessidade de se estabelecer diálogo e debate com os governos municipal, estadual e federal, como já vem sendo feito.
“Esse movimento não terá cor partidária, vai dialogar com toda a sociedade porque compreendemos que a sociedade é plural. Esse então é o momento de darmos as mãos para que o povo possa ter pelo menos alimento na mesa e que a gente possa tirar a nossa juventude das ruas e possa colocá-la no mercado de trabalho, proporcionando também educação, que é o pilar do desenvolvimento”, destacou Gazo.
Através dessas parcerias, ele pretende instalar ensino fundamental para todos, creches, que dará mais cuidado e segurança às crianças, ampliar a educação em tempo integral, onde a criança também pode ter as refeições na escola. “A ideia do movimento é perenidade, por prazo indeterminado, construir uma Salvador com mais justeza e menos desigualdade social”, finalizou