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ITAPETINGA – QUE XOU DE PEXQUISA É ESSE?

 

Recentemente, a oposição divulgou uma pesquisa eleitoral que, ao invés de trazer clareza ao cenário político de Itapetinga, revelou-se frágil e repleta de inconsistências. Para quem entende minimamente de metodologia de pesquisa, os erros saltam aos olhos, colocando em xeque qualquer credibilidade que esse levantamento poderia ter.

Primeiro, a amostra: entrevistaram apenas 385 pessoas em um universo de 40 mil eleitores. Isso é matematicamente insuficiente para garantir uma margem de erro aceitável e representatividade do eleitorado. Pesquisas eleitorais bem conduzidas precisam trabalhar com uma amostragem significativa e segmentada, levando em consideração variáveis como faixa etária, escolaridade, renda e localização geográfica. Neste caso, a quantidade ínfima de entrevistados compromete diretamente a precisão dos dados.

Outro ponto grave é o questionário superficial. Os entrevistados foram questionados apenas sobre “em quem vota”, “quem rejeita” e “quem acha que vai ganhar”. Fizeram apenas 3 perguntas a menos de 1% dos eleitores. Esse tipo de abordagem não fornece informações suficientes para entender as verdadeiras intenções de voto e os anseios da população. Pesquisas sérias fazem um mergulho mais profundo, investigando temas prioritários para o eleitor, avaliação de governos, a espontaneidade das intenções de voto e os fatores que levam à rejeição ou adesão a um candidato. Este estudo, porém, limitou-se a perguntas genéricas que não permitem uma análise robusta da opinião pública.

Além disso, o uso de tablets para coleta de dados levanta suspeitas. A coleta digital, quando mal controlada, facilita a manipulação dos resultados. E não podemos esquecer que a mesma oposição que encomendou esta pesquisa já teve uma de suas sondagens impugnada pela justiça por tentativa de manipulação de dados. Portanto, há um histórico de má-fé que não pode ser ignorado.

Em contraste, pesquisas de credibilidade, como as realizadas por institutos renomados, seguem metodologias rigorosas, com amostras devidamente segmentadas, questionários aprofundados e coleta de dados transparente. Eles fazem uso de técnicas que asseguram a imparcialidade e evitam qualquer possibilidade de manipulação. Nada disso é observado nesta pesquisa da oposição.

E para fechar com chave de ouro: a oposição já estava tão confiante no resultado “encomendado” que confeccionou os panfletos com os números antes mesmo da pesquisa ser divulgada oficialmente. Ou seja, o golpe estava pronto, só faltava o teatro! A única coisa que eles esqueceram foi que o eleitorado de Itapetinga, diferente deles, tem boa memória e sabe reconhecer quem joga sujo.

QUE XOU DA BRUXA É ESSE?

Marco Correia
Advogado, pós-graduado em Ciências Políticas e História Geral.

Marco Correia
Advogado, pós-graduado em Ciências Políticas e História Geral.
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