Educação

Mais de 50 mil participam de protesto contra corte de 30% no orçamento das universidades e institutos Federais.

Também houve manifestação contra a falta de investimento nas universidades estaduais

Professores e estudantes participaram de protesto, na manhã desta quarta-feira (15), no Campo Grande, em Salvador, contra cortes nas verbas da Educação. Os manifestantes gritam palavras de ordem contra os governos do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que anunciou corte de 30% no orçamento das universidades e institutos, e de Rui Costa (PT), que enfrenta uma greve dos docentes universitários na Bahia. 

Mais de 50 mil pessoas estiveram presente no ato na cidade do Salvador, diversas entidades estiveram presente, assim como também se fez presente a deputada estadual Fabiola Mansur ( PSB-BA) que ocupa a presidência da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, Hilton Coelho ( PSOL- Bahia) Olivia Santana (PCdB -Ba). Nem mesmo a chuva forte que caiu no centro de Salvador tirou o brilho do protesto, ninguém arredou pé do protesto.

Um dos critérios dados pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, alguns dias antes, era a “balbúrdia” que algumas instituições promoviam em seus campos. Em resposta, o Brasil inteiro foi às ruas neste 15 de maio.

As manifestações ocorreram logo após Weintraub nominar a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) como as “que fazem bagunça”. Estudantes, professores e funcionários dessas instituições se mobilizaram ao longo das últimas duas semanas. Mas hoje o ato foi nacional.

Ao chegar no Texas, Estados Unidos, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, chamou os manifestantes pela educação de “idiotas úteis” e “massa de manobra”. “Se você perguntar a fórmula da água, não sabe, não sabe nada. São uns idiotas úteis que estão sendo usados de massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo das universidades federais no Brasil”, afirmou, na porta de seu hotel.

 

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