Duas importantes instituições de saúde baianas – o Hospital da Mulher Maria Luzia Costa dos Santos e as Obras Sociais Irmã Dulce – receberam nesta terça-feira (28/5), em Brasília, o Prêmio Dr. Pinotti – Hospital Amigo da Mulher, promovido pela Câmara dos Deputados e concedido desde 2010 para homenagear entidades governamentais e não governamentais que se destacam na promoção do acesso e qualificação dos serviços de saúde da mulher.
A indicação das duas instituições foi feita pelos deputados baianos Lídice da Mata (PSB), Alice Portugal (PCdoB), Nelson Pelegrino (PT) e Elmar Nascimento (DEM). Além das duas entidades baianas, também receberam a honraria a Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer, do Espírito Santo; a Fundação de Assistência à Mulher Araxaense, de Minas Gerais; e a Maternidade Escola Assis Chateaubriant, do Ceará.
O prêmio ao Hospital da Mulher foi entregue ao diretor Paulo Sérgio Andrade e pelas Obras Sociais Irmã Dulce recebeu o prêmio Lucrécia Savernini. A cerimônia contou ainda com as presenças do secretário de Saúde da Bahia (Sesab), Fábio Vilas-Boas, e da secretária de Relações Institucionais (Serin), Cibele Oliveira.
Pelo Hospital da Mulher, Paulo Andrade destacou a humanização, a rapidez no atendimento e a competência profissional como os principais elementos para o sucesso da instituição, modelo de atendimento à saúde da mulher no Estado. Ele agradeceu aos parlamentares que indicaram o Hospital para receber o Prêmio e também o apoio do governador da Bahia, Rui Costa, e do secretário de Saúde. Pelo Hospital da Mulher também participaram da solenidade o diretor geral Marco Antonio Andrade e a diretora administrativa Avana Cavalcanti.
Representando a diretora Maria Rita – que ficou em Salvador para acompanhar equipe do Vaticano encarregada dos preparativos da canonização de Irmã Dulce, em outubro – Lucrécia Savernin relembrou a luta de Irmã Dulce para consolidar a instituição no atendimento às pessoas carentes. Ela disse que o prêmio representa uma injeção de energia e esperança, principalmente face às dificuldades que uma entidade que atende totalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta com deficiências de recursos financeiros.
Ação integrada da bancada baiana –A deputada Alice Portugal explicou que a escolha das duas entidades se deu de forma suprapartidária. “É com muita alegria que nós, da bancada baiana, entregamos este prêmio a essas duas instituições, que honram a saúde da mulher no Estado. É fundamental este olhar para a saúde da mulher, que é mãe, trabalhadora e protagonista de importantes lutas na política nacional. Este é um dos maiores prêmios da saúde brasileira que uma entidade possa receber e, acima de tudo, uma das maiores responsabilidades para a garantia da continuidade da luta pela democracia, pela democratização do acesso à saúde, em defesa do SUS e em defesa dos direitos às mulheres”, disse a parlamentar durante a entrega.
Lídice da Mata ressaltou o fato de o Hospital da Mulher obter tamanho reconhecimento em apenas dois anos de atividades. “Tenho certeza que esse será o primeiro de muitos prêmios que vai conquistar”. Sobre as Obras Irmã Dulce, a deputada lembrou que o prêmio foi para a Clínica da Mulher, apenas um dos inúmeros trabalhos desenvolvidos para o atendimento aos mais pobres, principalmente mulheres. Ela também reconheceu a importância do prêmio ter o nome do ex-deputado e médico Dr. Pinotti: “Ele foi uma personalidade extremamente dedicada à luta em defesa da saúde da mulher, como médico e parlamentar, uma referência numa época em que poucos homens faziam esse tipo de debate”.
O deputado Nelson Pelegrino ressaltou o fato de o Prêmio Dr. Pinotti, este ano, reconhecer duas instituições baianas, entre cinco indicadas: “É uma mostra do trabalho de nossas instituições de saúde e de todo o investimento que o governo do Estado vem fazendo para garantir um melhor atendimento nessa área, tanto que a Bahia tem hoje os melhores indicadores do País na área de atendimento à saúde da mulher”, destacou o parlamentar.
O secretário de Saúde, Fábio Villas-Boas, afirmou que o prêmio para a Bahia representa o reconhecimento da importância da ação do governo do Estado em atender a uma importante demanda no que se refere à principal causa de morte das mulheres, que são as doenças do aparelho reprodutor feminino. “A partir da implantação do Hospital da Mulher, foi iniciada uma nova trajetória de mudança da realidade da saúde da mulher na Bahia atingindo indicadores positivos de saúde da mulher jamais vistos em todo o Brasil”.
Saiba mais sobre o Hospital da Mulher – O Hospital da Mulher é a maior unidade hospitalar dedicada às doenças específicas do aparelho reprodutor feminino do País. Localizado em Salvador, já atendeu mais de 350 mil mulheres em dois anos de funcionamento. Conta com 600 funcionários e realiza, mensalmente, mais de 10 mil procedimentos e quase mil cirurgias. Recentemente, o Hospital da Mulher passou a atender, para todo o Estado da Bahia, também à demanda de doenças ginecológicas cirúrgicas de mulheres.
A maior parte do público atendido (62%) é formada por pacientes de cidades do interior do Estado e mais da metade têm entre 35 e 54 anos de idade. O hospital atua em parceria com o Ministério Público, Instituto Médico Legal – IML, Secretarias de Saúde e de Políticas para Mulheres do Estado da Bahia e Conselhos de Saúde Regionais. Funciona em modelo de gestão indireta (IFF – Instituto Fernando Filgueiras).
Obras Sociais Irmã Dulce – Completando 60 anos em 2019, as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) surgiram em 26 de maio de 1959, tendo como sua fundadora a freira baiana Irmã Dulce. Atualmente, a entidade filantrópica abriga um dos maiores complexos de saúde 100% SUS do Brasil, com cerca de 3,5 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), idosos, pessoas com deficiência e com deformidades craniofaciais, pessoas em situação de rua, usuários de substâncias psicoativas e crianças e adolescentes em situação de risco social. As obras incluem a Clínica da Mulher, que existe há 23 anos.
A organização conta com um perfil de serviços único no país, distribuídos em 21 núcleos que prestam assistência à população de baixa renda nas áreas de saúde, assistência social, pesquisa científica, ensino em saúde, educação e preservação e difusão da história de sua fundadora. Em 40 mil metros de área construída, o chamado Complexo Roma, sede das Obras em Salvador abriga 20 dos 21 núcleos da entidade, incluindo 954 leitos hospitalares para o atendimento de patologias clínicas e cirúrgicas. As Obras Sociais atendem diariamente cerca de 2 mil pessoas, realiza 12 mil cirurgias e 18 mil internamentos. Conta com mais de 4 mil profissionais, sendo 2 mil funcionários somente no complexo da capital baiana, local onde atuam ainda 320 médicos e 125 voluntários.
Dr. Pinotti – O prêmio leva o nome do médico ginecologista, professor universitário e político José Aristodemo Pinotti, falecido em 2009. Graduado pela Universidade de São Paulo (USP), onde construiu parte significativa de sua carreira, Dr. Pinotti teve mais de 1,3 mil publicações, entre livros científicos e artigos em revistas e jornais especializados nacionais e estrangeiros. Na política, foi deputado federal por três mandatos e dedicou-se a melhorar o acesso à saúde pública e o atendimento à população, em especial a feminina.
A indicação das duas instituições foi feita pelos deputados baianos Lídice da Mata (PSB), Alice Portugal (PCdoB), Nelson Pelegrino (PT) e Elmar Nascimento (DEM). Além das duas entidades baianas, também receberam a honraria a Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer, do Espírito Santo; a Fundação de Assistência à Mulher Araxaense, de Minas Gerais; e a Maternidade Escola Assis Chateaubriant, do Ceará.
O prêmio ao Hospital da Mulher foi entregue ao diretor Paulo Sérgio Andrade e pelas Obras Sociais Irmã Dulce recebeu o prêmio Lucrécia Savernini. A cerimônia contou ainda com as presenças do secretário de Saúde da Bahia (Sesab), Fábio Vilas-Boas, e da secretária de Relações Institucionais (Serin), Cibele Oliveira.
Pelo Hospital da Mulher, Paulo Andrade destacou a humanização, a rapidez no atendimento e a competência profissional como os principais elementos para o sucesso da instituição, modelo de atendimento à saúde da mulher no Estado. Ele agradeceu aos parlamentares que indicaram o Hospital para receber o Prêmio e também o apoio do governador da Bahia, Rui Costa, e do secretário de Saúde. Pelo Hospital da Mulher também participaram da solenidade o diretor geral Marco Antonio Andrade e a diretora administrativa Avana Cavalcanti.
Representando a diretora Maria Rita – que ficou em Salvador para acompanhar equipe do Vaticano encarregada dos preparativos da canonização de Irmã Dulce, em outubro – Lucrécia Savernin relembrou a luta de Irmã Dulce para consolidar a instituição no atendimento às pessoas carentes. Ela disse que o prêmio representa uma injeção de energia e esperança, principalmente face às dificuldades que uma entidade que atende totalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta com deficiências de recursos financeiros.
Ação integrada da bancada baiana –A deputada Alice Portugal explicou que a escolha das duas entidades se deu de forma suprapartidária. “É com muita alegria que nós, da bancada baiana, entregamos este prêmio a essas duas instituições, que honram a saúde da mulher no Estado. É fundamental este olhar para a saúde da mulher, que é mãe, trabalhadora e protagonista de importantes lutas na política nacional. Este é um dos maiores prêmios da saúde brasileira que uma entidade possa receber e, acima de tudo, uma das maiores responsabilidades para a garantia da continuidade da luta pela democracia, pela democratização do acesso à saúde, em defesa do SUS e em defesa dos direitos às mulheres”, disse a parlamentar durante a entrega.
Lídice da Mata ressaltou o fato de o Hospital da Mulher obter tamanho reconhecimento em apenas dois anos de atividades. “Tenho certeza que esse será o primeiro de muitos prêmios que vai conquistar”. Sobre as Obras Irmã Dulce, a deputada lembrou que o prêmio foi para a Clínica da Mulher, apenas um dos inúmeros trabalhos desenvolvidos para o atendimento aos mais pobres, principalmente mulheres. Ela também reconheceu a importância do prêmio ter o nome do ex-deputado e médico Dr. Pinotti: “Ele foi uma personalidade extremamente dedicada à luta em defesa da saúde da mulher, como médico e parlamentar, uma referência numa época em que poucos homens faziam esse tipo de debate”.
O deputado Nelson Pelegrino ressaltou o fato de o Prêmio Dr. Pinotti, este ano, reconhecer duas instituições baianas, entre cinco indicadas: “É uma mostra do trabalho de nossas instituições de saúde e de todo o investimento que o governo do Estado vem fazendo para garantir um melhor atendimento nessa área, tanto que a Bahia tem hoje os melhores indicadores do País na área de atendimento à saúde da mulher”, destacou o parlamentar.
O secretário de Saúde, Fábio Villas-Boas, afirmou que o prêmio para a Bahia representa o reconhecimento da importância da ação do governo do Estado em atender a uma importante demanda no que se refere à principal causa de morte das mulheres, que são as doenças do aparelho reprodutor feminino. “A partir da implantação do Hospital da Mulher, foi iniciada uma nova trajetória de mudança da realidade da saúde da mulher na Bahia atingindo indicadores positivos de saúde da mulher jamais vistos em todo o Brasil”.
Saiba mais sobre o Hospital da Mulher – O Hospital da Mulher é a maior unidade hospitalar dedicada às doenças específicas do aparelho reprodutor feminino do País. Localizado em Salvador, já atendeu mais de 350 mil mulheres em dois anos de funcionamento. Conta com 600 funcionários e realiza, mensalmente, mais de 10 mil procedimentos e quase mil cirurgias. Recentemente, o Hospital da Mulher passou a atender, para todo o Estado da Bahia, também à demanda de doenças ginecológicas cirúrgicas de mulheres.
A maior parte do público atendido (62%) é formada por pacientes de cidades do interior do Estado e mais da metade têm entre 35 e 54 anos de idade. O hospital atua em parceria com o Ministério Público, Instituto Médico Legal – IML, Secretarias de Saúde e de Políticas para Mulheres do Estado da Bahia e Conselhos de Saúde Regionais. Funciona em modelo de gestão indireta (IFF – Instituto Fernando Filgueiras).
Obras Sociais Irmã Dulce – Completando 60 anos em 2019, as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) surgiram em 26 de maio de 1959, tendo como sua fundadora a freira baiana Irmã Dulce. Atualmente, a entidade filantrópica abriga um dos maiores complexos de saúde 100% SUS do Brasil, com cerca de 3,5 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), idosos, pessoas com deficiência e com deformidades craniofaciais, pessoas em situação de rua, usuários de substâncias psicoativas e crianças e adolescentes em situação de risco social. As obras incluem a Clínica da Mulher, que existe há 23 anos.
A organização conta com um perfil de serviços único no país, distribuídos em 21 núcleos que prestam assistência à população de baixa renda nas áreas de saúde, assistência social, pesquisa científica, ensino em saúde, educação e preservação e difusão da história de sua fundadora. Em 40 mil metros de área construída, o chamado Complexo Roma, sede das Obras em Salvador abriga 20 dos 21 núcleos da entidade, incluindo 954 leitos hospitalares para o atendimento de patologias clínicas e cirúrgicas. As Obras Sociais atendem diariamente cerca de 2 mil pessoas, realiza 12 mil cirurgias e 18 mil internamentos. Conta com mais de 4 mil profissionais, sendo 2 mil funcionários somente no complexo da capital baiana, local onde atuam ainda 320 médicos e 125 voluntários.
Dr. Pinotti – O prêmio leva o nome do médico ginecologista, professor universitário e político José Aristodemo Pinotti, falecido em 2009. Graduado pela Universidade de São Paulo (USP), onde construiu parte significativa de sua carreira, Dr. Pinotti teve mais de 1,3 mil publicações, entre livros científicos e artigos em revistas e jornais especializados nacionais e estrangeiros. Na política, foi deputado federal por três mandatos e dedicou-se a melhorar o acesso à saúde pública e o atendimento à população, em especial a feminina.
Prêmio
Instituído pela Resolução da Câmara dos Deputados nº 15/09 e regulamentado pelo Ato da Mesa nº 62/10 e pela Resolução 52 de 2014, o prêmio leva o nome do médico ginecologista, professor universitário e político José Aristodemo Pinotti, que atuou em pesquisas relacionadas ao câncer de mama e dedicou esforços a melhorar a saúde pública e atendimento à população. Pinotti faleceu em julho de 2009, aos 74 anos.
