Festa de Iemanjá deverá seguir os mesmos moldes da Lavagem do Bonfim
A pandemia do novo coronavírus mudou a dinâmica das últimas manifestações populares em Salvador. E para a Festa de Iemanjá, celebrada no próximo dia 2 de fevereiro, não será diferente. As celebrações à Rainha do Mar deverão seguir a mesma sistemática da Lavagem do Bonfim, que foi realizada sem cortejo de público, carreatas ou aglomerações. A informação foi dada pelo prefeito Bruno Reis nesta quinta-feira (21), neste terceiro dia de vacinação contra a Covid-19, durante ação no Lar Fonte da Fraternidade, na Capelinha do São Caetano.
“Sei que as pessoas têm tradição de ir no Rio Vermelho para colocar as oferendas para Iemanjá. Então, pedimos que isso não ocorra. Que as pessoas possam fazer em outros lugares que não o Rio Vermelho, por conta da pandemia, e sem aglomerações”, disse Bruno Reis.
O prefeito acrescentou que em breve revelará à população como deverá ser a festa e fez um pedido para que a escolha do presente que será ofertado pelos pescadores no mar – um dos tradicionais ritos do evento profano-religioso – represente a todos os soteropolitanos.
Carnaval – Sobre o Carnaval (cujo feriado é dia 16 de fevereiro), o prefeito Bruno Reis afirmou que discutirá, junto ao governo do estado, se a capital baiana terá ponto facultativo. Ele lembrou que há um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional para transferência da data para julho.
“A dificuldade é o pouco tempo para aprovação, tendo em vista que o Congresso só retoma suas atividades em 1ª de fevereiro, com eleição nas duas casas. Mas, se será ponto facultativo ou não, vamos discutir com o governo do Estado, assim como se haverá prorrogação desse feriado para o segundo semestre”, afirmou.