Faltam apenas 50 vagas para a 4ª Conferência Estadual do Meio Ambiente: programação destaca desafios climáticos
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Com apenas 50 vagas restantes, a 4ª Conferência Estadual do Meio Ambiente (CEMA) está prestes a encerrar as inscrições. O evento ocorre nos dias 11 e 12 de março, no Centro de Cultura Cristã da Bahia, em Salvador, reunindo sociedade civil, poder público, setor empresarial e entidades ambientais. Promovida pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), a conferência será um espaço de debate sobre os desafios ambientais e fortalecer a participação social na construção de políticas públicas sustentáveis e inclusivas.
Com o grande interesse do público pelo evento, as vagas para ouvintes foram ampliadas de 600 para 750. Para acomodar a demanda, a organização do evento decidiu aumentar o número de vagas. “Além disso, 600 delegados, previamente escolhidos nas plenárias municipais, também estarão presentes, totalizando 1.350 participantes”, explicou Mariana Mascarenhas, coordenadora estadual da comissão organizadora da CEMA.
A palestra Emergência Climática: O Desafio da Transformação Ecológica abrirá a conferência, abordando os impactos das mudanças climáticas e a necessidade de uma transição ecológica justa. Em seguida, participantes e delegados serão divididos em grupos temáticos para discutir questões como Mitigação, Adaptação e Preparação para Desastres, Transformação Ecológica, Justiça Climática, Governança e Educação Ambiental.
Já no segundo dia, as propostas elaboradas nos grupos serão apresentadas e votadas em plenária. Ao final, 60 delegados serão escolhidos para representar a Bahia na etapa nacional da Conferência Nacional do Meio Ambiente, levando as demandas e soluções discutidas. “Essa etapa é crucial para garantir que as vozes baianas influenciem as políticas ambientais nacionalmente”, destacou Mascarenhas.
Desde outubro de 2023, a Sema apoiou a realização de 23 conferências intermunicipais e 13 municipais, com a participação de mais de três mil pessoas de 318 municípios baianos. Além disso, mais de 100 conferências livres foram promovidas por cooperativas, associações, instituições educacionais e outras entidades da sociedade civil, evidenciando o amplo engajamento em torno da pauta ambiental.