Opinião

ELEIÇÕES 2018: O DIREITO DAS MULHERES NA REPRESENTATIVIDADE POLÍTICA E NA TOMADA DE DECISÕES

É preciso observar e ter o cuidado de não entrar em um período de retrocesso político. A participação da mulher na política é fruto de uma luta árdua, que acabou por resultar em uma vitória das mulheres na questão da igualdade. A Bahia, conta com uma mulher valente, trabalhadora e determinada no Senado Federal. Lídice da Mata, se destaca pela plena defesa a democrácia e ao progresso.

Uma mulher que defende o direito a igualdade, que defende as minórias que sofrem com as mais variadas formas de preconceito, que luta para que a educação tenha seus investimentos ampliados, como também o faz em outras áreas. Lídice da Mata, merece permanecer não só pelo fato de ser mulher, mas sim pelo fato de ser uma mulher competente, que trabalha pra garantir que os brasileiros tenham uma vida melhor, garantindo conquistas e avanços significativos no contexto de vida da uma população.

Lídice merece a vaga na chapa do governador para concorrer nestas eleições. Não que ela mereça mais ou menos que outros, todos merecem! Mas é inegável o fato de que o peso político e de atuação de Lídice é imprescindível a qualquer governante. Outro aspecto relevante, é que o Senador Otto Alencar do PSD, já ocupa uma cadeira no Senado e terá consequentemente o mesmo direito legítimo, de concorrer a um novo mandato nas eleições de 2022.

A mulher brasileira na política na nossa história

Por: Andressa Pellanda

A luta das mulheres brasileiras pelo espaço na política data de 1880, com a demanda da dentista Isabel de Mattos Dillon na evocação da Lei Saraiva, requerendo seu direito ao voto. Em 1824 viu Santos promulgar o direito das mulheres ao voto e derrubá-lo em menos de um ano. Em 1905, três mulheres votaram em Minas Gerais. O voto só se torna direito nacional em 1932. Mas, só em 1965 que os direitos e obrigações eleitorais foram igualados entre homens e mulheres.

A primeira prefeita brasileira foi eleita em 1928 em Lages (RN). Já no ano de 1934 Carlota de Queirós passa a ser a primeira mulher eleita a deputada federal. O Senado só veria suas primeiras parlamentares mulheres em 1990. Em 1994, Roseana Sarney é a primeira mulher escolhida pelo voto popular para chefiar um estado, o Maranhão. Em 2011, a primeira mulher presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, tomou posse. E, no Parlamento, foram eleitas as primeiras vice-presidentas da Câmara dos Deputados e do Senado.

São ao menos 140 anos de história de luta pela participação política das mulheres no Brasil e ainda temos muito caminho a percorrer para a igualdade de gênero.

Essa história de luta, que foi tema de um artigo escrito pela colunista Andressa Pellanda, deve nos levar a pensar de forma profunda que devemos respeitar o direito pleno a igualdade, porém cabe ao governador Rui Costa avaliar essa questão, porém o governador tem sempre se mostrado muito coêrente em suas decisões e ele irá considerar que as mulheres merecem não só manter como ampliar seus espaços nos quadros políticos do nosso estado. 

Viva as mulheres, viva a Bahia e as baianas, viva o Brasil e as brasileiras e a elas o meu profundo respeito.

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