Empresa brasileira de energia renovável apresenta novos projetos à SDE
A Serena Energia, maior empresa brasileira de energia renovável com operações no país, esteve na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), nesta quinta-feira (4), para uma visita institucional. Durante o encontro, a companhia anunciou a mudança de nome, que antes chamava-se Ômega Energia e apresentou projetos futuros para o gestor da pasta, Angelo Almeida.
De acordo com a companhia são mais de 1 Gigawatts (GW) em operação na Bahia e o Complexo Eólico Assuruá, no município de Xique-Xique, é o maior parque e o maior investimento no Brasil da companhia, que tem 808 Megawatts (MW) de capacidade instalada.
Bianca Gontijo, gerente de Relações Institucionais da Serena Energia, explica que recentemente foi concluída uma transação com a EDF e a companhia passou a ter 100% do Complexo Ventos da Bahia, nas cidades baianas de Bonito e Mulungu do Morro. “Estamos no estado há cinco anos. Começamos como Ômega e no ano passado fizemos a troca do nome da empresa para Serena Energia, mas permanecemos o mesmo grupo e a mudança faz parte de um novo momento da marca. Somos a maior empresa brasileira de geração renovável e a primeira do país a fazer uma expansão para o exterior. No último ano, a gente inaugurou o nosso primeiro parque fora do Brasil, no Texas. Continuamos com os mesmos princípios e com o compromisso de trazer energia limpa, barata e acessível para todos os consumidores brasileiros”, afirma.
“Recebemos com muita satisfação a notícia de que a Serena Energia vai expandir seus investimentos no estado, com início da construção de parques solares, transformando-os em complexos híbridos. Como diz nosso governador Jerônimo, toda a estrutura da Bahia e o nosso time estão à disposição para dar apoio aos investidores. Vale lembrar que além dos aspectos naturais, o Estado da Bahia apresenta uma excelente cartilha de incentivos fiscais para empreendimentos de geração de energia por fonte renovável como é o caso da energia eólica, solar fotovoltaica, biomassa e hidrogênio verde”, diz Almeida.
Corredor de ventos
O gerente de Meio Ambiente e Fundiário da Serena Energia, João Paulo Silva, fala da aposta que a empresa fez no corredor de ventos, modalidade inédita de regularização fundiária baiana. “É um mecanismo muito inteligente e um grande diferencial aqui do estado. Um processo que envolveu vários atores muito bem capitaneado pela SDE e a antiga CDA, agora SDA. O Complexo Assuruá 5 foi o maior investimento da companhia no Brasil e na Bahia, que só foi viabilizado graças ao corredor de ventos”, declara.
Ainda de acordo com o gerente de Meio Ambiente e Fundiário, a modelagem resolve a questão da regularização fundiária das áreas, requisito fundamental para viabilizar projetos eólicos. “A gente tem que ter segurança de utilização das áreas e essa modelagem veio justamente para representar o apoio do Estado na viabilização e na regularização dessas questões. Ela traz benefícios para todos os envolvidos, sejam os posseiros, que vão conseguir ter regularização das suas áreas de forma mais ágil. O empreendedor, que consegue viabilizar o empreendimento e o próprio Estado, que tem nesse mecanismo uma forma de atração de mais investimentos para a Bahia”, finaliza.