EM ENTREVISTA MICHEL TEMER DIZ NÃO DESCARTAR CANDIDATURA PARA 2018, PORÉM O FOCO AGORA É A REFORMA DA PREVIDÊNCIA.
O presidente Michel Temer declarou em entrevista que não descarta se candidatar no ano que vem a um novo mandato. No entanto, faz questão de ressaltar que a prioridade no momento é fazer um bom governo. O presidente Michel Temer reafirmou que o foco no momento é a reforma da Previdência.
Ele disse que não quis colocar o tema na pauta do Congresso neste ano para que pudesse ter certeza quanto à aprovação, contando os votos com calma. Michel Temer avalia que a população tem compreendido cada vez mais a importância de mudanças na Previdência. Depois, a prioridade será a reforma tributária.
Para o presidente, há muita burocracia no modelo atual e é preciso facilitar a atividade empresarial.
Eu sempre tenho dito no programa Café no Bule (Rádio Nova Jornal AM 660), que as reformas propostas pelo governo são sempre cercadas de muitas dúvidas e indagações por parte da população e até mesmo na análise de especialistas, que diga-se de passagem apresentam pontos de vista bastante divergentes. Confesso que não me sinto convencido com relação a reforma da previdência na íntegra, porém já morei fora do Brasil, e neste caso temos entendimento que reformas são necessárias, mas ela não pode em momento algum punir a população, neste caso é preciso muita cautela.
Com relação a reforma tributária, essa aí eu confesso não ter esperança, gastar em excesso é um vício dos variados governos que passaram por Brasília e nesse quesito todos foram reprovados. Nós elegemos alguém para gerir o Brasil e quando se fala em economia ninguém em Brasília quer economizar em nada. Nunca se mostram dispostos a acabar com as farras financiadas com o recurso público. Os investimentos em saúde, educação por exemplo, só vemos sofrer redução, na contra mão do óbvio, pois nas minhas contas a população tem aumentado ou eu estou errado? Exemplo de que essa reforma tributária mais parece uma lenda de contos literários.
Na última quinta-feira (21), o ministro da fazenda, Henrique Meirelles, sinalizou com a possibilidade de aumentar impostos como solução para cumprir a meta fiscal, não descartou também um possível contingenciamento, ou seja, redução de gastos, na prática, reduzir repasses, a saída é sempre essa. Quem acha que os gastos dos políticos sofrerá redução levantem as mãos! Levantou? Inocente! Se reduzir, como Temer conseguirá apoio do congresso para aprovar a polêmica reforma da previdência?
Brasil, um país para poucos!
Deixe seu comentário