Política

Direto do plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), desta segunda-feira (19)

Maria del Carmen (PT), Olívia Santana (PC do B), Kátia Oliveira (UB), Cláudia Oliveira (PSD) e Fabíola Mansur (PSB) compuseram a mesa dos trabalhos da sessão ordinária desta quarta-feira (19). Na abertura do Pequeno Expediente, a presidente em exercício da Assembleia Legislativa, Ivana Bastos, disse que a reunião começava com “uma mesa dos sonhos”, porque, pela primeira vez, em 190 anos de existência, uma mulher comandava a ALBA. “Divido com vocês esse cargo, que é nosso”, manifestou a presidente, saudando as representantes da bancada feminina.
 
Marcelino Galo (PT) considerou um privilégio falar para “uma mesa só de mulheres, brancas e pretas, preservando a diversidade” e tratou da denúncia da Procuradoria Geral da República, que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas pelo envolvimento nas ações do 8 de Janeiro de 2023. O petista repercutiu a presença, na Comissão de Finanças e Orçamento, do secretário da Fazenda, Manoel Vitório, que fez um balanço da situação financeira do Estado. O parlamentar elogiou o governador Jerônimo Rodrigues, “por ter sido o gestor que mais fez investimento, no primeiro ano de administração, na história da Bahia”.
 
Hilton Coelho (Psol) aplaudiu a denúncia da PGR, ao reconhecer que “o ex-presidente Bolsonaro foi o grande chefe de uma organização criminosa armada e que a iniciativa de Anistia jamais deve prosperar para quem atentou contra o Estado Democrático de Direito”. Hilton, que disputou a presidência da ALBA na eleição de 3 de fevereiro de 2025, defendeu a necessidade de refazer o processo eleitoral. “Não existe veto à candidatura Ivana Bastos, que tem todo o lastro para ser presidente desta Casa”, salientou. O deputado também se manifestou sobre os salários dos servidores da educação e dos agentes de saúde de combate à endemias no município de Salvador.
 
Fabíola Mansur (PSB) discordou do colega Hilton, enfatizou que “a vontade política da Assembleia foi expressa consensualmente pela maioria na escolha da eleição da Mesa Diretora, sendo desnecessário realizar uma nova eleição”. A socialista garantiu que os parlamentares sabiam da possibilidade de judicialização, mas que a decisão do ministro do STF, Gilmar Mendes, foi respeitada. “Considero que nosso Regimento Interno permite que a deputada Ivana Bastos sente nesta cadeira e acho que jamais deveria ser questionada uma nova eleição, quando uma mulher ascende pela primeira vez a este cargo. Seria uma simbologia negativa”, declarou a Procuradora Especial da Mulher.
 
Roberto Carlos (PV) enalteceu o projeto Escola Tempo Integral nos municípios baianos, afirmando que “os colégios, com teatro, piscina, campo society e auditório, são espaços magníficos que beneficiam estudantes e as comunidades”. Roberto Carlos informou que está na CCJ um projeto, de sua autoria, obrigando o Estado a instalar detectores de armas de fogo e armas brancas nas escolas públicas e privadas dos municípios baianos. “Conclamo os nobres deputados e deputadas para que votem a favor desta proposição, diminuindo a preocupação dos pais, alunos e professores, aumentando, por consequência, a segurança na rede de ensino”, pontuou.
 
José de Arimateia (Republicanos) celebrou “a mesa mais feminina da Bahia no Legislativo, e comunicou que estava apresentando, na Casa Legislativa, três moções de aplausos. A primeira delas em homenagem à escritora e advogada Teresa Raquel Paiva de Oliveira, que fará o lançamento de um livro, no dia 17 de abril, na cidade de Franca, em São Paulo. A segunda moção foi direcionada à advogada Luiza Gomes Gouveia, a presidente eleita da OAB, subseção de Franca. O presidente da Comissão de Meio Ambiente da ALBA também registrou uma terceira moção se congratulando com o advogado João Fioravante Volpe Neto, da referida cidade do interior paulista.
 
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