Editorial

EDITORIAL: EM MOMENTOS DE CRISE, É QUE UM GOVERNANTE MOSTRA SUA CAPACIDADE DE LIDERANÇA

Momentos adversos mostram ao povo e diferenciam líderes de pessoas comuns

Todo e qualquer governante, deve carregar em si a capacidade de liderar, falo de uma liderança que não seja restrito a liderar um grupo de pessoas que o apoiam dentro de um contexto corporativista. Não é atividade tão difícil por se tratar de pessoas que o seguem pelas mais variadas intenções nas quais existem convergências de interesses.

Liderar os mais variados grupos de pessoas, é o que difere os líderes das massas das pessoas comuns. Aquele indivíduo que carrega em si um dom que vem consigo do ventre materno, sem que isso o impeça de o ser através da inspiração e transpiração.

A capacidade de liderar as massas, é a habilidade de influenciar pessoas diferentes, que pensam, agem e caminham de acordo com sua linha de pensamento, mas que em determinados momentos são forçadas a caminhar em sentido único.

A capacidade de atrair toda essa massa, na qual boa parte não converge das mesmas coisas, é o que diferencia o verdadeiro líder de pessoas comuns. Para ilustrar, cito aqui o nome de grandes líderes que a história já nos mostrou.

Abraham Lincoln, Martin Luther King, Franklin Roosevelt, Napoleão Bonaparte, Mahatma Gandhi, Getúlio Vargas, Leonel Brizola, Nelson Mandela, entre outros.

Claro que não quero exigir tanto do Prefeito Rodrigo Hagge. Mas tudo que não precisamos agora é de um homem público, fraco, apático e o pior de tudo, ausente. Isto porque, as decisões tomadas em gabinete, devem ser reforçadas por sua imagem em contato com o povo, nem que seja por meios digitais, como inclusive exige o momento.

Estamos diante da inércia do Prefeito, que não procura buscar um contato com o povo nem por meio de vídeos gravados, ou até mesmo, as tão utilizadas lives por meio de redes sociais.

Que não busca levar ao povo palavras de orientação para o enfrentamento da crise, ou palavras de fé e esperança para o povo não esmorecer. Enfim, manter acesa a chama da esperança, ao tempo em que orienta a população a seguir os protocolos de saúde colocadas no momento, que farão a diferença entre a vida ou a interrupção abrupta da mesma.

A mensagem precisa ser massificada repetidas vezes, para serem fixadas no subconsciente das pessoas. E o que poderia ser melhor para o momento do que a imagem e as palavras da autoridade máxima do município?

Prefeito que tem tropeçado em coisas simples, porém, graves. Não cumprir o que diz o próprio decreto por ele assinado, é o maior e mais grave exemplo do que podemos enfrentar. Onde estão por exemplo as tais barreiras sanitárias? Porém, tem mais pontos do decreto que não vem sendo cumprido, mas trataremos disso em outro momento.

Um homem de fato público, não pode ter um afastamento tão grande do povo nesse momento. Não pode se enclausurar e fazer aparições fechadas ao seu gabinete de crise. Não pode ser covarde e medroso. Tem que chegar junto, tomar a frente, dizer ao povo que aglomerações em filas de bancos, lotéricas e agentes de recebimentos credenciados, com pessoas “grudadas” umas nas outras, trará sérias consequências num futuro muito próximo.

Talvez o Prefeito encontre encorajamento necessário com a seguinte frase: “Prefeito, encare esta crise, como se você estivesse em sua corrida para alcançar a sua tão almejada reeleição”.

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