Cuidado: Vírus rouba chave pix e faz a limpa em conta bancária
Descoberta pela Kaspersky, ameaça consegue trocar pix na hora da transferência; grana vai direto para cibercriminosos.
Uma nova ameaça descoberta pela Kaspersky, empresa especializada em softwares de segurança, permite que cibercriminosos roubem valores de Pix de um celular “infectado” sem que a pessoa perceba logo de cara. O vírus afeta apenas aparelhos com sistema Android.
Funciona assim: um trojan bancário (um programa disfarçado instalado no celular) consegue trocar a chave Pix durante uma transferência bancária para uma do criminoso.
O vírus pode não só alterar o destino do dinheiro, como mudar também o valor da transferência —com base no quanto a vítima tem no banco. De diferente no processo, há apenas um certo tremor na tela.
Este trojan é uma evolução do chamado golpe da mão invisível. O “Br” do nome Brats vem de Brasil —até um momento é uma exclusividade do país. E o “ats” vem da sigla em inglês de sistema automatizado de transferência.
No golpe da mão invisível, um smartphone infectado ao entrar em um app bancário notifica o cibercriminoso. Ele, então, consegue ter acesso remoto ao aparelho e tomar conta, podendo alterar valores de transferências e realizar outras operações.
Cibercriminosos têm preferência pelo Pix por promover transferência instantânea de dinheiro: uma vez transferido o dinheiro, ele é rapidamente enviado para diversas contas para dissipar os valores.
Como evitar a infecção
- Não instale apps fora da loja oficial do Android –boa parte das ameaças, segundo a Kaspersky, são instaladas dessa forma.
- Caso instale algum programa que peça a permissão de acessibilidade, não dê.
- Tenha um antivírus instalado no smartphone –com mais transações feitas pelo celular, há uma migração do cibercrime do computador para dispositivos móveis.