Conselhos tutelares de Vitória da Conquista abordam aspectos relevantes do ECA
Em homenagem aos 33 anos de criação do estatuto
Em clima de alegria e aprendizado, os Conselhos Tutelares se uniram em uma comemoração pelos 33 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), proporcionando uma celebração junto às crianças e adolescentes do município. O evento contou com a presença dos membros do sistema de garantia de direitos que não só abordaram aspectos relevantes do ECA, mas também compartilharam relatos de suas próprias infâncias.
A conselheira tutelar da zona rural, Poliana Santana, explicou que o propósito da ação era falar da história do ECA de forma lúdica e apresentar o Centro Integrado de Direitos da Criança e do Adolescente (Cidca) para as crianças do município. “No aniversário do Eca, o foco deve ser as crianças e adolescentes, queremos prestigiá-los e fazer um evento em que eles sejam o foco. Aproveitamos o momento para que todos pudessem conhecer o Cidca, é importante que eles saibam que existe um lugar onde podem ser ouvidos e acolhidos”.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) foi representada pela diretora de Assistência Social, Irlane Gomes, que além de falar sobre o ECA, também respondeu perguntas das crianças sobre sua infância. “É importante que essas crianças conheçam os seus direitos e que possam ter acesso a eles. O ECA representa um marco na garantia de direitos e eventos como esse nos permitem fortalecer os laços com as crianças e adolescentes do município, mostrando a importância da acolhida, do aprendizado e de momentos de lazer e descontração”, afirmou Irlane.
Mas o que realmente chamou a atenção das crianças foi a apresentação de jiu jitsu do grupo “Sonho de Criança Lutando Pela Fé”. O instrutor Nei Rodrigues se uniu à celebração falando um pouco de sua trajetória pessoal no ensino do jiu jitsu a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. “Hoje, o grupo trabalha com cerca de 120 crianças. No contexto da comemoração dos 33 anos do ECA, pensamos no acesso ao esporte como uma forma de garantir os direitos de todas as crianças. O jiu jitsu ensina a ter disciplina e é uma de elas se divirtirem e se desenvolverem emocionalmente, tornando-se adultos mais saudáveis”.
Já Catarine dos Santos, de apenas 15 anos, estava com outras crianças atendidas pelo Cras Nova Cidade. Ela relatou que aprendeu sobre o ECA conversando com as conselheiras tutelares e que a vida das crianças e adolescentes mudou após a criação do estatuto. “Acho que devemos celebrar o aniversário do estatuto porque ele melhora a vida das crianças e adolescentes, e isso é muito importante. Fico muito feliz em vir para a festa, adoro participar porque gosto de aprender e de me divertir”, relatou a adolescente.