De acordo com matéria veiculada no Programa Ronda da TV Aratu do dia 22 dessa quinta- feira, um bebê recém-nascido veio a óbito após um suposto procedimento de intubação da criança no Hospital Geral Menandro de Faria (HGMF), em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador porque estava com complicações de saúde.
A mãe da criança que não teve a identidade revelada, informou que a médica que atendeu seu filho, não fez a ultrassonografia para verificar onde estava o aparelho de ventilação.
Segundo ela, esse poderia ter sido o motivo da perfuração no intestino da criança no hospital.
Em matéria, a mãe da bebezinha disse que não vai descansar enquanto não tirar essa médica do hospital por causa da suposta negligência. Aguardamos o contato do Hospital para esclarecer o caso.
A intubação traqueal é “a introdução de um tubo na luz da traqueia”. Pode ser realizada por meio das narinas (via nasotraqueal), da boca (via orotraqueal) ou por abertura na parede da traqueia (transtraqueal).
É o método ideal para o controle da via respiratória durante a ressuscitação, e deve ser realizada sem interromper as manobras de ressuscitação por mais de 30 segundos, sendo rápida e precisa, como medida essencial para qualquer tentativa de ressuscitação e realizada tão logo indicada.
A via orotraqueal é, em situação de emergência, preferível à nasotraqueal, essa é contraindicada nos casos de PCR. Nas anomalias anatômicas e fraturas, a intubação oro ou nasotraqueal pode ser difícil ou mesmo impossível. Nesses casos, realiza-se cricotireoidostomia por punção ou cirúrgica.
São indicações da intubação traqueal:
• Parada cardíaca com compressões sendo realizadas;
• Incapacidade de um paciente consciente, ventilar adequadamente;
• Incapacidade de proteger as vias aéreas do paciente (coma, arreflexia ou parada cardíaca);
• Incapacidade do socorrista em ventilar o paciente inconsciente com os métodos convencionais;
• São vantagens da intubação traqueal:
• Prevenir a aspiração de conteúdo gástrico e de corpos estranhos;
• Possibilitar uso de ventilação com pressões mais altas, sem risco maior de distensão gástrica, facilitando assim a ventilação e a oxigenação alveolar;
• Estabelecer uma via de acesso para a administração de medicamentos.
O paciente deve ser pré-oxigenado e se estiver respirando espontaneamente, deve-se apenas fornecer oxigênio suplementar com fluxo alto por 3 minutos, caso contrário, deve-se auxiliar a ventilação com máscara-balão.
Na falha da tentativa de intubação traqueal, volta-se a ventilar o paciente antes de nova tentativa. O paciente não deve ficar mais que 30 segundos sem receber oxigênio.
Fonte: deolhonews