ÔMICRON: EM UM MÊS, MÉDIA DE MORTES DIÁRIAS POR COVID SUBIU 566% NO BRASIL
Altamente transmissível, a cepa tem aumentado as internações em leitos de UTI
Embora seja considerada menos letal, a variante ômicron, elevou o número de mortes em 566% em janeiro, saltando de 98 para 653 óbitos diários pela doença, dados registrados nesta quarta-feira.
Mesmo com 70% da população vacinada com a segunda dose, ou vacinas de dose única, a alta capacidade de transmissão da cepa, tem elevado de forma brusca a procura por vagas em leitos de UTI.
De acordo com os dados registrados os mais afetados são idosos, pessoas com comorbidades e os não vacinados.
A Bahia, registrou nesta quarta-feira, 45 mortes por covid, o maior total diário desde 7 de agosto, e a média móvel de casos ativos e novas notificações gira em torno dos 30 mil, o maior patamar de toda a pandemia.
Em todos os Estados, a expectativa é de que esse aumento em óbitos, internações e novos casos permaneça pelas próximas duas semanas, até atingir seu pico máximo, contudo é bom que fique claro que isso não significa que a pandemia tenha chegado ao fim, será de momento, mais uma etapa a ser vencida.
A falta de investimentos, acesso a testes e o alto preço para realiza-los são apenas alguns dos fatores que impossibilitam o país de sair mais rápido da crise.
Outro fator que posterga ainda mais a situação no país, são as constantes dúvidas, incertezas e resistências criadas nas pessoas, através de reverberações de falas antivacina que comumente se vê nas mídias sociais e que são encorajadas por figuras políticas, artísticas, e que tenham grande acesso ao público.
A vacina, o acesso as ações a prevenção e ao cuidado, a utilização de máscaras, álcool, e as demais medidas protocolares são as ferramentas fundamentais que tirarão o Brasil da crise pandêmica.
Quanto maior a resistência ao vírus, maior será a permanência no cotidiano do povo brasileiro.