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ITAPETINGA: PREFEITO “COME PILHA” DOS “MUY AMIGOS”, PEDE ESPAÇO EM RÁDIO E SE EXPÕE DE FORMA DESNECESSÁRIA

No último sábado (09), o Prefeito Rodrigo Hagge fez uma aparição em um programa de rádio de forma totalmente desnecessária. Nesta matéria irei destacar alguns pontos da participação do Prefeito no programa. Antecipadamente, considero dentro do meu ponto de vista que o Prefeito se expôs em vão, o que me parece é que alguns “diabinhos” em forma de “aliados” que vem do sinônimo de “muy amigos”, foram determinantes na ação acalorada do Prefeito.

Investigação é diferente de afirmação

O primeiro ponto pelo qual considerei desnecessário a participação do Prefeito no Rádio, é pelo simples fato de que o Vereador fala em linha de suposição, em momento algum o redator da matéria afirma que as situações apontados estão de fato ocorrendo. O redator foi claro quando disse que está em fase de INVESTIGAÇÃO. Mesmo que o teor da publicação seja forte, não era o momento do Prefeito fazer declarações.

Postura incondizente

Levando em conta o calor do momento, não considero  que a reação do Prefeito denote culpabilidade de sua parte, por essa razão acredito que o Prefeito, na soma de sua natural chateação com o conteúdo da matéria do Vereador Diga Diga e a pouca habilidade de pessoas a sua volta, que certamente o incitaram a pedir o espaço no programa de Rádio, fez com que o Prefeito não tivesse tempo de digerir toda a questão. O que acabou culminando com sua desastrosa participação no programa.

Nota-se que o Prefeito adotou uma postura que não condiz com o cargo que ocupa, ele estava bastante agitado, utilizando termos de ataque ao Vereador que certamente de cabeça fria e dono da situação o Prefeito não o faria.

Qual seria a atitude mais coerente?

No meu ponto de vista o Prefeito não deveria ter ido ao rádio, para isso, bastava ele solicitar ao Secretário responsável pela pasta ir ao programa e prestar os esclarecimentos necessários quanto a alocação da verba que é  fruto de emenda parlamentar.

Rogério Neves, Secretário de Meio Ambiente, seria totalmente capaz de ter ido ao programa sozinho e apresentar a versão da Prefeitura no que tange as verbas parlamentares destinadas para reforma da Matinha. Rogério Neves, é um homem ponderado e nesses momentos uma figura com o perfil de Rogério seria ideal para apagar o incêndio, ao invés disso veio a equipe “pilhosa” com baldes cheios de gasolina, dizendo: “Prefeito é água”!

Sanções judiciais

Ao Prefeito cabia somente no momento, tomar as medidas judicias que ele julga necessária, pois é um direito que lhe cabe já que ele se sentiu ultrajado pela publicação do Vereador. Só após os desdobramentos processuais é que o Prefeito deveria se manifestar, (Ocasião em que já teria absorvido os fatos).

Resumindo e concluindo

Existe uma frase que diz: ” Raiva é aquele negócio que faz a boca ser mais rápida que a cabeça”. Certamente o Prefeito foi motivado a agir no calor do momento e isso poderia ter sido evitado se o Prefeito fosse melhor assessorado e tivesse em seu entorno pessoas preparadas. Uma das razões pelo qual reis tinham conselheiros, é exatamente para que eles não tomassem decisões precipitadas motivados por raiva ou pelo calor da situação. O Prefeito tem péssimos conselheiros.

 

 

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