Brasil
Aumento da temperatura e início das chuvas potencializa infestações de mosca-dos-chifres, inimiga da pecuária
Os próximos meses devem registrar temperaturas elevadas em todas as regiões brasileiras, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Isso significa que, como é tradicional, o clima estará mais quente no ciclo primavera-verão, que também deve registrar maior intensidade de chuvas. “Essa combinação de calor e umidade é o ambiente ideal para um importante inimigo da pecuária: a mosca-dos-chifres”, afirma Antônio Coutinho, gerente de marketing para grandes animais da Vetoquinol Saúde Animal.
“Esse pequeno inseto, que mal chega a 4 milímetros de tamanho, é um dos principais desafios dos pecuaristas brasileiros. Nosso clima, especialmente de setembro a março, é extremamente favorável para a rápida disseminação desse inseto, que produz 300 ovos por postura e pode voar por um raio de até 25 quilômetros”, reforça o especialista.
Esse “longo alcance” da mosca – que possui ciclo de parasitismo de 3 a 7 semanas e cujo nome científico é Haematobia irritans – faz com que as propriedades rurais sejam facilmente infestadas, o que provoca um problema grave para os pecuaristas. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a falta de controle adequado da mosca-dos-chifres pode gerar prejuízo anual de R$ 1,6 bilhão.
“A mosca-dos-chifres é um inseto hematófago, ou seja, suga o sangue dos bovinos em picadas dolorosas, que geram desconforto e estressam os animais, situações que interferem negativamente na produtividade e bem-estar dos animais, deixando-os, ainda, mais vulneráveis a outras doenças. Para se ter ideia do impacto do problema ao bem-estar animal, cada inseto pode realizar mais de 40 picadas por dia em único macho ou fêmea”, alerta Antonio Coutinho.
“No caso do rebanho de corte, cada animal pode perder até 40 quilos de peso vivo com o ataque da Haematobia irritans. No caso do gado leiteiro, estudos indicam que o inseto causa, em média, redução de 20% na produção. Em ambos os casos, a mosca-dos-chifres também causa danos ao couro”, complementa o gerente da Vetoquinol, indústria veterinária de origem francesa que é uma das 10 maiores do setor no mundo.
Os brincos com ação inseticida têm sido uma solução importante para auxiliar os pecuaristas no manejo da praga. A combinação exclusiva fipronil e diazinon – presentes em Fiprotag® 210 – tem gerado resultados positivos no campo, com ação prolongada de até 210 dias e carência zero para o abate e a produção de leite. Os ingredientes ativos atuam de diferentes formas sobre o sistema nervoso da mosca, sendo eficaz para a eliminação do problema e melhora na produtividade e bem-estar do rebanho, seja ele de corte ou leite.
Sobre a Vetoquinol
A Vetoquinol Saúde Animal está entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Com expertise global ao longo de mais de 85 anos e no Brasil, onde atua há mais de 10 anos, a empresa possui sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO), bem como distribuição de seus produtos para todos os estados brasileiros. Como um grupo independente, projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos, destinados à produção animal (bovinos e suínos), a animais de companhia (cães e gatos) e a equinos. Desde sua fundação, em 1933, na França, a empresa combina inovação com diversificação geográfica. O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de soluções associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a Clarion Biociências, ocorrida em abril de 2019. A Vetoquinol gera mais de 2,3 mil empregos e está listada na bolsa de valores Euronext Paris desde 2006 (com o símbolo VETO). A Vetoquinol conta ainda com Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) formado por profissionais da área veterinária para auxílio aos clientes. A ligação é gratuita – 0800 741 1005. Para mais informações, acesse: www.vetoquinol.com.br