Veja o que foi pauta na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), nesta terça-feira (15)

O tempo do pequeno expediente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), dessa terça-feira (15), foi estendido, por acordo entre as lideranças da maioria e da minoria, para contemplar a fala de todos os oradores inscritos. Os trabalhos foram conduzidos pela presidente do Parlamento baiano, deputada Ivana Bastos.

 

Euclides Fernandes (PT) registrou descontentamento com a saída de órgãos de Jequié, a exemplo do Núcleo Regional de Saúde, que foi transferido para Ilhéus, e o Inema e o escritório da Receita Federal, que foram para Vitória da Conquista. Abordou ainda sobre “a precariedade dos serviços da Coelba na região”, citando prejuízos aos consumidores.

 

Raimundinho da JR (PL) também teceu críticas sobre a atuação da Coelba em Dias d’Ávila, citando demora em resolver problema de um simples transformador. Anunciou que fará convite ao governador Jerônimo Rodrigues para visitar Irecê em busca de mitigar os efeitos da estiagem na região, e saudou os comandos da PM e da Polícia Civil.

 

Tiago Correia (PSDB) se mostrou preocupado, nesse feriado prolongado, com os usuários das rodovias ainda sob a concessão da ViaBahia, assim como os passageiros do sistema Ferry-Boat. Ele definiu como “Semana Santa dos horrores” o que os baianos enfrentarão nos transportes citados, cobrando melhorias e definição dos governos federal e estadual.

 

José de Arimateia (Republicanos) lamentou o parecer contrário, na Comissão de Agricultura e Política Rural, a seu projeto de lei que proíbe o abate de jumentos (equus asinus) em toda a Bahia. Presidente da Comissão de Meio Ambiente, também fez um apelo para que os membros comparecem, nesta quarta (16), na reunião do colegiado.

 

Marcelino Galo (PT) comparou o novo visual de Olívia Santana (PC do B) ao “cabelo black power da ativista Angela Davis”, elogiando “impecável elegância”, e também a trajetória, da colega. O parlamentar saudou ainda a pluralidade e diversidade do Parlamento baiano ao celebrar a votação da correligionária Fátima Nunes como 1ª vice-presidente da Casa.

 

Olívia Santana (PC do B) clamou por justiça no caso da estudante Ana Luíza dos Santos, 19 anos, morta durante uma operação policial no bairro da Engomadeira, em Salvador, no domingo (13). A deputada considerou “inaceitável” a morte da jovem – solidarizando-se com a família – e defendeu o uso de câmeras corporais pelos agentes de segurança.

 

Fabíola Mansur (PSB) se associou à colega, pedindo que incorporasse ao seu discurso as palavras de Olívia Santana, além de prometer acompanhar o caso como procuradora da Mulher na ALBA. Ela também tratou sobre os 100 dias das gestões municipais, saudando os prefeitos de Irecê, João Dourado, São Gabriel, Santa Cruz Cabrália e Belmonte.

 

Kátia Oliveira (UB) criticou a realização de blitz sem planejamento, sobretudo no município de Simões Filho, em locais e horários inadequados, causando engarrafamentos e problemas aos cidadãos. Apesar de reconhecer a importância das abordagens, questionou a apreensão de motos e carros de pessoas que utilizam o veículo como sustento da família.

Robinho (UB) respondeu a sugestão do governador Jerônimo Rodrigues, para que a ALBA criasse uma CPI sobre “o Rei do Lixo”, enumerando possíveis investigações na Casa. Entre elas, citou licitações sobre lixo do Consórcio Intermunicipal do Mosaico das Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul (Ciapra) e da propaganda do Governo da Bahia.

Hilton Coelho (Psol) ratificou seu apoio aos servidores do Judiciário baiano, “que estão em greve pela aprovação do projeto que trata do plano de cargos e vencimentos da categoria, em tramitação na ALBA desde agosto de 2024”. Ele também questionou o prefeito de Salvador, Bruno Reis, por não negociar o pagamento do piso nacional com os educadores.

 

Rosemberg Pinto (PT) agradeceu pelo entendimento que consagrou o respeito à proporcionalidade na Casa e, por conseguinte, o nome da deputada Fátima Nunes à Vice-Presidência da ALBA. Em resposta a Robinho (UB), defendeu que não deveriam ser abertas CPIs em temas que já são objetos de investigação pela Justiça e Polícia Federal.