Política
Pequeno expediente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), desta quarta-feira (28)

O pequeno expediente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), desta quarta-feira (28), contemplou a fala de todos os oradores inscritos, que saudaram a presença dos servidores do Judiciário baiano, mobilizados pela votação do PL que trata do plano de cargos e salários da categoria. O deputado Samuel Junior (Republicanos), que presidia a sessão, a despeito de apoiar o projeto, criticou duramente a invasão dos serventuários no dia anterior, ratificando que “o plenário da Casa é inviolável”.
José de Arimateia (Republicanos) classificou como desrespeitosa a ausência de representantes do governo convidados para audiência, na ALBA, que discutiu a situação do Planserv. Também pediu um minuto de silêncio em memória da idosa Maria Luiza Perdiz, que morreu de câncer, conforme noticiou, após o referido plano não custear medicamento.
Hilton Coelho (Psol) repercutiu representação de vereadores, junto à ALBA, acusando-o de incitar invasão da Câmara de Salvador, reiterando as críticas ao projeto aprovado pelos edis “por desrespeitar o piso e rasgar o plano de carreira da Educação”. Também ratificou seu apoio à luta dos servidores da Justiça, ressaltando a autonomia financeiro dos Poderes.
Dr. Diego Castro (PL) criticou projeto, da deputada Olivia Santana (PC do B), que garante assistência do Estado a pessoas atingidas por disparos de arma de fogo durante operações policiais, definindo a iniciativa como ‘bolsa família do crime’. Em resposta a Hilton Coelho (Psol), afirmou que o ex-presidente Bolsonaro foi responsável pelo piso dos professores.
Euclides Fernandes (PT) questionou o porquê de o PL dos servidores do Judiciário não ter sido apreciado, anotando que “não há explicação plausível nem para os deputados”. O petista também fez um apelo aos deputados para o quórum nas comissões temáticas da Casa, relatando o não funcionamento de alguns colegiados, trazendo prejuízo para a ALBA.