Eleições 2020

Itabuna tem nove candidatos a prefeito e disputa acirrada entre três

Nove pessoas querem ocupar a cadeira mais importante da prefeitura de Itabuna, no sul do estado. Algumas delas saem na frente por disfrutar de uma certa popularidade na cidade. Há quem já tenha levado a melhor no pleito, como é o caso do Capitão Azevedo (PL), ex-prefeito eleito em 2008, e quem já bateu na trave, como Dr. Mangabeira (PDT), segundo colocado em 2012. 

Os candidatos chegam na corrida eleitoral aproveitando dos episódios do atual prefeito Fernando Gomes (PTC), o da frase “Morra quem morrer” e de um aspecto particular do eleitorado de lá: quase nunca reelegem prefeitos.

Gomes até que tentou reverter a imagem negativa criada após sua fala polêmica. Havia até desistido da reeleição, mas mudou de ideia na última hora. “Cada cidadão tem uma missão a cumprir no planeta Terra. Eu sou vaqueiro, homem do campo, mas Deus mandou eu vir fazer isto [ser prefeito]”, disse, durante horário eleitoral.

Passou a falar sobre as ações da gestão durante a pandemia e a preocupação em baixar o índice de contaminação da Covid-19, postura diferente daquela adotada durante o anúncio da reabertura do comércio em julho.

“Você pode perder um ano de estudo da sua vida e recuperar depois. É preciso zelar por sua vida. Se pudesse, estava todo mundo estudando”, emendou, após ser questionado por uma jovem sobre o retorno às aulas. A Justiça indeferiu o seu registro de candidatura.

Candidatos

Os candidatos querem demonstrar aos itabunenses que a cidade precisa “entrar no eixo” e vendem propostas que visam sobretudo melhorar a saúde e minimizar a violência. E essa última pauta parece ser cara para o Capitão Azevedo que se orgulha de ter criado a guarda municipal —  a menina dos olhos da sua gestão.

“A segurança é preocupante, você sai com sua bolsa e veículo e, de repente, é surpreendido por um ataque. Estruturamos e qualificamos a guarda ao ponto dela trabalhar ostensivamente exercendo a segurança dinâmica na cidade”, gaba-se.

Mangabeira mira na saúde. Vem mostrando as falhas da gestão nessa área e apela utilizando a frase polêmica do atual prefeito na abertura do seu programa no horário eleitoral. “Nos últimos 30 anos, Itabuna cresceu em atraso, desemprego, insegurança, corrupção, descrédito e desgoverno. Consolidando-se apenas como referência negativa. Morra quem morrer”, diz o locutor.

Já Augusto vem com discurso de inovação. Ao lado do seu vice, o jovem Guinho, quer criar um polo de gameficação na cidade e aposta na economia criativa. Quer, também, implantar um sistema de videomonitoramento. 

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