Saúde

Infectologista explica como tomar as vacinas contra gripe e Covid-19 Detalhes

Pela primeira vez, as campanhas de vacinação contra a Covid-19 e contra a Influenza, que teve início na última segunda-feira (12), ocorrem simultaneamente em Salvador. As duas vacinas, no entanto, não podem ser tomadas ao mesmo tempo.

A médica infectologista da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Adielma Nizarala, informa que o intervalo mínimo recomendado pelo Ministério da Saúde entre as vacinações de Covid-19 e Influenza é de 14 dias. “Não há estudos disponíveis sobre as reações provocadas no corpo pela aplicação simultânea das vacinas contra Influenza e Covid-19, por isso o intervalo de duas semanas tem que ser observado”, explicou.

Adielma elucidou em que ordem as duas imunizações devem ser realizadas. “Primeiro, a vacina contra a Covid, sobretudo para os grupos prioritários, pois a velocidade do contágio e a alta mortalidade justificam a prioridade do combate à pandemia. Depois, vem a aplicação da Influenza.”, apontou.

A infectologista ressaltou, no entanto, que os grupos não prioritários da vacinação contra a Covid-19, que vão esperar um período mais longo para receber a primeira dose, podem começar pela imunização contra a Influenza, e sublinhou a importância desta vacina contra a gripe.

“Um dos objetivos da vacinação contra a gripe é evitarmos a saturação do SUS, que já está sobrecarregado com os pacientes de Covid. Além disso, uma epidemia de Influenza causaria uma grande confusão agora, porque os sintomas são parecidos com os do coronavírus, o que dificultaria o diagnóstico de cada caso”, advertiu.

Importância da segunda dose – Adielma ainda convocou as pessoas que já tomaram a primeira dose do imunizante contra a Covid-19 a completar o esquema vacinal. “São 7 mil pessoas que ainda não compareceram para a aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid. É necessário que todas as pessoas saibam que, quem não tomar a segunda dose, não está imunizado contra a pandemia. Estamos fazendo um enorme esforço coletivo, em que cada cidadão precisa cuidar da sua própria saúde e da saúde pública. Só assim conseguiremos a imunidade coletiva”, concluiu.   

 

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