Polícia

Corpo de Bombeiros orienta população sobre primeiros socorros

Afogamentos, quedas e engasgos com alimentos ou pequenos objetos estão entre as principais ocorrências com crianças atendidas pelo Serviço de Atendimento e Locomoção de Vítimas de Acidentes e Resgate (Salvar) do Corpo de Bombeiros. Ao acionar o serviço pelo telefone 193, além de deslocar uma equipe, os bombeiros auxiliam a população sobre a realização de primeiros socorros. As manobras são fundamentais para garantir o sucesso no salvamento, mas não dispensam o atendimento profissional.
 
“O trauma é nosso principal foco. Então, para qualquer situação de quedas, afogamentos, acidentes de veículos, somos acionados e vamos com o suporte necessário para dar à vítima a sobrevida até a chegada ao hospital, com o transporte adequado e imobilização de todas as regiões para que ela não tenha nenhum tipo de sequela, minimizando o sofrimento daquela vítima”, explica o comandante do Salvar, major Rogério Cerqueira.
 
As manobras de atendimento guiadas por telefone são dadas em casos diversos também com adultos. Em uma pessoa que tenha sofrido um mal súbito e esteja desacordada, por exemplo, os bombeiros orientam checagem do pulso e da respiração, massagem cardíaca e liberação das vias aéreas. Também é importante saber o que não fazer durante uma situação de salvamento. 
 
“Em caso de engasgo ou outra situação de emergência, a gente nunca dá água ou alimento para a pessoa. Isso é importante para evitar obstrução de vias aéreas e porque, se ela for levada para um hospital, pode dificultar algum procedimento que tenha que ser feito depois. Se for um idoso que caiu, a gente não levanta imediatamente. É necessário imobilizar o idoso, pois ele pode ter tido uma fratura”, orienta o comandante do subgrupamento do Salvar, tenente Natanael Carvalho. 
 
Ainda no caso de engasgo, tanto em adulto quanto em crianças, é importante não introduzir nada pela boca para tentar empurrar o objeto ou alimento, nem colocar o dedo em forma de gancho para retirá-lo. Se este objeto estiver visível, pode-se usar os dedos como pinça para retirá-lo. “A gente sempre frisa que [deve-se] ligar para o 193, colocar o telefone no viva-voz para receber orientação do atendente e dar alguma forma de auxílio para a pessoa”, reforça o tenente Carvalho. 
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