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Camaçari: STF mantém prisão de miliciano acusado em mortes de PM e ex-fuzileiro

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia negou nesta terça-feira (8) um habeas corpus e manteve preso o tenente da Polícia Militar Carlos Antonio de Jesus Santos. O oficial é um dos seis que participaram da morte do também policial militar, o soldado Ítalo Pessoa Andrade e do ex-fuzileiro naval Cléverson Santos Ribeiro. O crime ocorreu no final da manhã do dia 11 de setembro no condomínio Moradas do Jacuípe, localizado em Barra do Jacuípe, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (ver aqui).

 

Carlos Antônio de Jesus Santos é acusado de integrar um grupo de milicianos envolvido em grilagem de terras em Camaçari. No dia do crime, o soldado e o ex-fuzileiro naval foram até a casa de um posseiro na companhia do dono do terreno. Conforme a investigação, o posseiro, identificado como Antônio Roberto Garrido Rodrigues, teria recebido os três, dissimuladamente com cortesia, e telefonou para alguns dos milicianos, que não demoraram a chegar ao terreno.

 

Com o grito de “polícia”, seis policiais adentraram no imóvel. O soldado Ítalo Andrade chegou a gritar também que era policial, só que os policiais reformados, sargento Edson Silva Santos e o soldado Alexnaldo Pereira Lopes, atiraram contra as vítimas. A Investigação aponta que Edson e Alexnaldo seriam os chefes da milícia. Além do tenente Carlos Antonio de Jesus Santos, participaram daquela invasão seguida do duplo homicídio os policiais Paulo Roberto Pita de Hollanda, Danilo Dias Silva, filho de Edson, e o ex-policial Celho Suboswsky Valadares.

 

Ainda segundo a apuração, uma guarnição foi chamada, composta pelo Sgt PM Jailton Nascimento dos Santos, Sd PM Bruno César de Almeida Santiago e SD PM Lucas Sousa da Cruz, mas eles nada fizeram com os acusados. Pelo contrário, em vez de apresentar os envolvidos na delegacia de polícia, os militares da guarnição nem prestaram socorro às vítimas e ainda alteraram toda cena do crime. A investigação aponta que eles cortaram cadeados, plantaram granadas próximo às vítimas, cometendo crimes como fraude processual e omissão de socorro.

 

Momentos depois, outra guarnição da Polícia Militar também foi ao local e nada fez contra os acusados. Essa guarnição era composta pelos SDs PM Oséas Borges Santana Júnior, Danilton Santos da Silva e Wellington Souza Oliveira dos Santos. Todos os 13 acusados, entre ex-policiais e policiais da ativa, tiveram a prisão temporária decretada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

Fonte:bahia noticias

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