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Bahia como rota para tráfico de drogas e aumento da apreensão de entorpecentes

As forças de segurança que atuam na Bahia têm registrado aumento do número de drogas apreendidas no estado este ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Os entorpecentes chegam por terra, pelo espaço aéreo e até mesmo pelo mar.

Este ano, uma situação inusitada tem despertado a atenção das autoridades policiais. Mais de 200 quilos de cocaína, armazenados em mochilas chamativas, foram encontrados em praias da Bahia, especialmente do extremo sul.

As polícias ainda tentam descobrir a origem e o destino dessa droga, bem como as razões para que ela tenha parado na faixa de areia em diferentes pontos do litoral, mas, um fato é confirmado: a existência de portos e aeroportos, especialmente o internacional de Salvador, e a confluência de importantes estradas federais que cortam o estado, contribuem para que a Bahia ganhe um triste destaque nacional na rota para o tráfico de entorpecentes.

De acordo com delegado Rodrigo Motta, a Bahia é destino e também via de passagem para o tráfico de entorpecentes. “Existem as duas situações. Temos aqui um grande mercado consumidor, especialmente de cocaína e maconha, e também é por aqui que saem essas drogas, com destino à Europa, especialmente aos portos de Antuérpia, na Bélgica, e de Rotterdam, na Holanda”, informa.

O trabalho da Polícia Federal é feito em parceria com outros órgãos de segurança e com a Receita Federal, que atua em portos e aeroportos. O órgão fiscaliza a entrada e saída de mercadorias. Assim, por meio da verificação de documentos e do uso de recursos tecnológicos, auxilia no combate ao tráfico de drogas.

Segundo Marconi de Andrade, a pandemia tem colaborado para o aumento do número de entorpecentes encontrados em produtos transportados através dos Correios e de empresas de logística, já que as medidas restritivas impulsionaram as vendas via e-commerce.

Desse modo, explica o auditor-fiscal, os traficantes têm aproveitado para esconder os mais diversos tipos de drogas em embalagens de falsas mercadorias. Entre os destaques, ele menciona os anabolizantes e medicamentos cuja comercialização é proibida no Brasil, inclusive de uso veterinário.

Já nas estradas, que são fiscalizadas pela Polícia Rodoviária Federal, as substâncias mais encontradas este ano, até o momento, foram maconha e haxixe, além de drogas sintéticas.

Fernando Vieira ressalta que os criminosos se adaptam à medida em que as apreensões aumentam, tentando burlar abordagens e blitzes. “Contamos com recursos tecnológicos, trabalho de inteligência, parceria com outros órgãos de segurança, além da expertise dos nossos policiais e a colaboração da população, para continuarmos agindo em prol da sociedade”, diz o inspetor.

Com informações G1

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