COVID 19

Bahia assina protocolo de entendimentos para desenvolvimento de vacina chinesa

O Governo do Estado assinou, nesta sexta-feira (14), um memorando de entendimento com o Grupo Nacional Biotecnológico da China (CNBG), responsável pela produção de duas vacinas contra o novo coronavírus, com o objetivo de inserir a Bahia e a região nordeste nos estudos clínicos de fase III que estão por ser conduzidos internacionalmente. 
 
Confirmando os resultados positivos, um acordo comercial será estabelecido entre o Governo da Bahia, por meio da Bahiafarma e o CNBG para distribuição da vacina no país. 
 
O CNBG é uma das primeiras empresas chineses a começar a testar suas vacinas Covid-19 no exterior. É subsidiária do Grupo Farmacêutico Nacional Chinês (Sinopharm), com negócios principais de fabricação, fornecimento, distribuição, pesquisa científica e desenvolvimento de produtos biológicos, incluindo vacinas, hemoderivados e outros produtos biológicos para prevenção, controle e tratamento de doenças na República Popular da China.
 
A vacina chinesa segue o tradicional modelo de emprego de vírus inteiro inativado. Os resultados preliminares dos estudos de fase I e II foram publicados na quinta-feira (13), em uma das mais importantes revistas médicas do mundo, a JAMA. De acordo com os estudos, essa vacina Covid-19 inativada teve uma baixa taxa de reações adversas e demonstrou ser capaz de gerar imunogenicidade.
 
A expectativa para o projeto a ser desenvolvido no Brasil é de incluir 9 mil participantes na pesquisa, distribuídos nos estados do nordeste, sendo 3 mil para a vacina A, 3 mil para a vacina B e 3 mil no grupo placebo. A previsão é que se tenha uma vacina pronta para o público antes do fim deste ano.
 
As autoridades chinesas estão ansiosas para mostrar que podem ajudar o mundo a superar uma pandemia que infectou milhões. Ser o primeiro a emplacar uma vacina global ajudaria muito nesse objetivo. Para a Bahia e para o Nordeste, ao mesmo tempo em que se busca reavivar a confiança e reativar a economia doméstica, o acesso preferencial à vacina chinesa poderá antecipar a redução do número de óbitos na população de risco e acelerar a retomada econômica.
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