Secti participa de debate para desburocratizar as áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação
Chefe de Gabinete da Secti, Gesil Amarante, se colocou à disposição para ajudar nos trabalhos
Quais ações devem ser tomadas para ajudar a desburocratizar a pesquisa em ciência, tecnologia e inovação? A pergunta que inquieta entes dos mais diversos setores da sociedade é o pontapé inicial para um trabalho em conjunto que visa minimizar os efeitos da burocracia do setor. Presente em audiência na Comissão de Ciência e Tecnologia, Ciência e Informática (CCTCI), da Câmara Federal, o chefe de Gabinete da Secti, Gesil Amarante, se colocou à disposição para ajudar nos trabalhos.
Gesil Amarante, que também é vice-presidente do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec), coordenou o GT que redigiu a versão final do Marco Legal de CT&I do Brasil, ressalta a disposição da Secti em contribuir com o debate. “Ficou acertada a constituição de um Grupo de Trabalho (GT) da CCTCI para acompanhar os problemas com a burocracia que ainda permanecem e buscar soluções, ainda que não dependam de alterações legais complementares. Me coloquei à disposição para participar”, pondera.
A Secti Bahia tem trabalhado no sentido de atualizar a Legislação Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. No âmbito estadual, um GT, instituído em 2018, se debruçou sobre a renovação do Marco Legal de CTI do Estado, tratando, inclusive, da burocracia no setor. Gesil acredita que se aprovado do jeito que foi desenhado pelo GT, o Marco Legal vai ajudar a servir melhor o povo da Bahia. “Acho que vamos conseguir fazer com mais eficiência aquilo que há muito tempo queremos fazer. Poderemos planejar com mais qualidade e entregar para a população da Bahia os frutos de toda essa árvore da ciência, que começa com a educação e termina com a inovação”.
Dados da Fiesp apontam que a burocracia custa cerca de R$ 46 bilhões ao Brasil, além de incentivar a informalidade. Para a instituição, o PIB nacional poderia crescer cerca de 17% com simplificações. Vale lembrar que esses entraves burocráticos prejudicam o andamento das pesquisas, o que muitas vezes acaba por inviabilizar projetos importantes para o desenvolvimento do país.