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“JÁ VAI TARDE” DECLAROU LÍDER DOS PETROLEIROS SOBRE DEMISSÃO DE PARENTE

José Maria Rangel é crítico da política de preços da estatal, que passou a reajustar os combustíveis de acordo com a variação internacional do barril de petróleo

coordenador da FUP (Federação Única dos Petroleiros), José Maria Rangel, disse que o presidente demissionário da Petrobras, Pedro Parente, “já vai tarde”.

A frente da maior federação de petroleiros do país, com milhares trabalhadores em plataformas e refinarias do sistema Petrobras, Rangel é crítico da política de preços da estatal, que passou a reajustar os combustíveis de acordo com a variação internacional do barril de petróleo.

 

Rangel criticou a adoção da política, que, segundo ele, não protege o consumidor brasileiro em meio à grave recessão econômica. Ele afirma que a população não deveria pagar por oscilações no preço provocadas por razões exteriores ao mercado doméstico. E argumenta que a Petrobras reduziu em 30% o refino de petróleo no país, como forma de importar mais derivados de petróleo e justificar sua política de preços.

Segundo ele, há uma forma de os brasileiros ficarem protegidos pelas oscilações internacionais, caso a Petrobras amplie o percentual de operação de suas refinarias.

“O que o brasileiro tem a ver com a briga do Trump com o Irã ou a Síria? Nós temos petróleo suficiente para refinar aqui se não tudo o que o país precisa, pelo menos grande parte do que é consumido aqui”, disse.

De acordo com o petroleiro, o modelo foi feito para agradar ao mercado financeiro em detrimento do bem-estar da população, principalmente a mais pobre.

“Já vai tarde”, disse ele, sobre o pedido de demissão de Parente. “Esse verniz de bom gestor do Parente que a imprensa criou para o Parente caiu por terra. O Brasil teve o segundo apagão da história com o Parente”, disse ele, referindo-se ao desabastecimento de combustíveis e alimentos da última semana.

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