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Bahia ganha de virada Tremedão na Fonte Nova e garante classificação no Baianão

Jogo disputado e eletrizante na Arena Fonte Nova, na noite desta quarta-feira, pela sétima rodada do Campeonato Baiano, que terminou em vitória do Tricolor de Salvador, por 2 a 1. O Tremendão saiu na frente com Tiago Corrêa, de pênalti, ainda na primeira parte do jogo, mas Everaldo empatou e virou a partida, na etapa final, garantindo a classificação do Bahia para a semifinal do estadual.

Após a partida disputada na Arena Fonte Nova e válida pela sétima rodada do Baianão, o técnico Renato Paiva ressaltou o poder de reação do Bahia e avaliou o primeiro tempo ruim da equipe.

– Muito simples: acalmá-los. Ao contrário do outro dia em Ilhéus, foi tudo muito isso. Tiveram que me acalmar. Hoje senti instabilidade emocional. E essa instabilidade aparece porque não jogamos bem. Essencialmente erros técnicos. Algumas questões posicionais contra uma organização defensiva mais baixa em que nós muitas vezes estávamos com quatro jogadores à frente do bloco. Falta gente no meio do bloco. E depois, trocávamos a bola, mas sem progressão. Se não atacar com bola, o Bahia não se mexe iniciou o treinador.

– As equipes muitas vezes baixam mais e esperam nossa equipe. Isso é um elogio à nossa equipe. Temos que encontrar antídotos para isso. Hoje, na primeira parte, não conseguimos encontrar antídotos a não ser uma bola parada. E isso destruiu uma equipe totalmente em questões emocionais. Quisemos fazer tudo com pressa e mal. Podemos jogar com pressa e bem. A partir daí, o jogo quase acabou – disse o treinador.

– Se não fazer o bloco mexer, não vamos progredir. Calma, critério, tranquilidade. Abrimos mais a equipe com as alterações que fizemos. A partir daí a equipe começou a jogar. Agora disse a eles que é a terceira vez que a equipe se recupera de desvantagem, o que demonstra personalidade, caráter, ambição e é isso o que eu quero. Fomos atrás do prejuízo e fizemos uma muito boa segunda parte em função do contexto que estava na nossa frente – detalhou.

Renato Paiva também opinou sobre a postura do Bahia de Feira, que demonstrou intensa compactação para tentar segurar pelo menos o empate na Fonte Nova, o que não aconteceu.

– Eu nunca joguei futebol profissional. Mas onde eu estava só se via pernas e camisas brancas em vinte metros. E é difícil criar nesse espaço. Dentro desse contexto, a minha equipe fez muito por gerar oportunidades. Bola parada, neste momento, é um problema. Estamos perdendo grande parte dos duelos defensivos. A bola parada define jogo. E temos que corrigir isso, ainda mais com a estatura de alguns jogadores que são altos. Temos que ser mais impactantes no momento da marcação.

Duas mudanças chamaram atenção durante a partida. No primeiro tempo, Paiva tirou Diego Rosa e colocou Ricardo Goulart em busca de ofensividade. Na etapa final, improvisou mais uma vez o atacante Jacaré na lateral direita, após saída de Cicinho, mesmo com Borel, jogador da posição, presente no banco de reservas.

O Bahia volta para campo neste sábado, quando visita o Doce Mel pela penúltima rodada do Campeonato Baiano. A partida no Estádio Municipal Waldomiro Borges, o Waldomirão, em Jequié, tem início marcado para as 18h30 (de Brasília).

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