“Governo não agiu e crime organizado se instalou na Bahia”, diz Roma
A escalada da violência aterroriza toda a Bahia. O pré-candidato a governador, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), manifestou a sua determinação em enfrentar o problema ao ser questionado por jornalistas das cidades de Feira de Santana, Luís Eduardo Magalhães, Santo Antônio de Jesus, Amargosa, Canavieiras e Jacobina em entrevistas a emissoras de rádio nesta quarta-feira (11).
“A violência desenfreada atinge desde a capital à zona rural, onde hoje se vive também com grades nas portas e janelas das casas. O governo não agiu e o crime organizado se instalou na Bahia. É preciso mudar a postura. Não transferir responsabilidades. E ter coragem para enfrentar o problema e colocar os bandidos na cadeia”, afirmou Roma.
O pré-candidato bolsonarista assinalou que o governo estadual não dá respaldo aos policiais para protegerem a sociedade. “Não oferecem a estrutura necessária de capacitação e equipamentos, além do devido amparo institucional. Os policiais acabam respondendo a processos absurdos na Justiça, quando atuam na defesa dos cidadãos”.
Na avaliação de João Roma, o caos na segurança pública não é por falta de recursos, mas por “falta de providência”. “O governo federal, por meio do Ministério da Justiça, destinou mais de 100 milhões para o combate à criminalidade na Bahia, mas o governo do PT não investiu nem 20% desse montante em capacitação e equipamentos para as polícias Civil e Militar”.
O ex-ministro da Cidadania disse que, no caso de eleito governador da Bahia, vai liderar um movimento de toda a sociedade para dar um basta na escalada da violência, que já ceifou a vida de mais de 75 mil baianos nos 16 anos de gestões petistas. “Vamos integrar todas as forças policiais federal, estadual e municipal num esforço conjunto para restabelecer a paz e a ordem em nosso estado”.
Para Roma, a violência desenfreada tem impactado a economia do estado. Além do roubo de cargas nas estradas, ele citou os recentes e frequentes casos de arrastões em restaurantes e bares de Salvador e Região Metropolitana, que estão desestimulando as pessoas a frequentarem esses estabelecimentos, causando o desemprego de inúmeros trabalhadores.
“Essa imagem de barbárie que está sendo projetada da Bahia também causa profundos estragos ao turismo, um setor muito importante para a economia de nosso estado”, diz o pré-candidato a governador, ressaltando o absurdo de os governos petistas terem gastado um bilhão de reais com propaganda e não terem investido o básico na segurança pública.