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Conferência discute políticas públicas para crianças e adolescentes em Salvador

Com o tema “Proteção integral, diversidade e enfrentamento as violências”, o evento foi iniciado na manhã desta quarta-feira (21) e a programação prossegue até esta quinta-feira (22)

A instituição de políticas públicas para as crianças e adolescentes que podem ser vigoradas nos próximos três anos em Salvador estão sendo discutidas durante a 10ª Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente. Com o tema “Proteção integral, diversidade e enfrentamento as violências”, o evento foi iniciado na manhã desta quarta-feira (21) e a programação prossegue até esta quinta-feira (22), no Centro Comunitário Batista Clériston Andrade, localizado no bairro do Garcia.

Na ocasião estiveram presentes cerca de 150 crianças e adolescentes, representantes de entidades e movimentos sociais, delegados, conselheiros tutelares, representantes da rede de atendimento e do sistema de justiça. A abertura do evento foi marcada por uma roda de conversa, onde os jovens opinaram sobre Salvador e as Prefeituras-Bairros das suas localidades. Ainda durante a conferência, foi realizada a assinatura que institui o Comitê Municipal de Prevenção a Homicídios de Crianças e Adolescentes e Jovens, composto pela Prefeitura, Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Ministério Público da Bahia (MP-BA).

“Esse momento é de grande importância, pois estamos escutando essas crianças e adolescentes. São elas que estão falando a visão delas e o que elas pensam das suas realidades, para que possamos atender o desejo e o anseio do que elas entendem como necessário para as suas vidas e, consequentemente, para o nosso futuro”, afirmou o presidente do CMDCA, Renildo Barbosa.

Foram discutidos ainda temas como discriminação, protagonismo da criança e do adolescente na cidade e o enfrentamento à violência e todas as formas de opressão. “Através desse encontro, vamos desenhar linhas de ação que vão servir de subsídio para definição de novas políticas públicas para atender aos interesses e aos direitos dessas crianças e adolescentes. Elas são o futuro do nosso Brasil e precisamos garantir esses direitos, para que elas se sintam acolhidas e protegidas”, declarou a titular da SPMJ, Cristina Argiles.

A delegada representante do Lar Pérola de Cristo, Vera Guimarães, destaca a importância de colocar os principais atores presentes nesse debate. “Juntamos várias autoridades e entidades para realmente discutirmos políticas para esse público e, mais importante ainda, é ter a presença e dar voz a essas crianças e adolescentes que são prioridade absoluta na Constituição. Nossa luta é de que essas políticas não fiquem só nas propostas e sejam efetivadas”, completou.

Letícia Santos, de 11 anos, conta que a violência é uma das coisas que mais a incomoda e que a educação poderia ter mais investimento. “Eu espero que tudo que seja falado e decidido aqui não fique só no papel e aconteça de verdade. Nós somos crianças mas, hoje, não viemos aqui para brincar“, finalizou Joice Kelly, de 12 anos, que estava representando a Escola Comunitária Luz Da Libertação, do bairro de São Caetano.

A realização do evento teve o apoio das empresas Rotary Club da Bahia, Cunha Engenharia, Gantois Construtora, Postes Nordeste e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb).

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