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PREVIDÊNCIA: CIRO GOMES PRETENDE LEVAR PARA DEBATES DISCUSSÃO SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

O pré-candidato à presidente da República, Ciro Gomes (PDT), revelou que numa possível gestão à frente do Palácio do Palácio vai retomar o debate sobre a Previdência Social. Ele defendeu, por exemplo, a aposentadoria por idade mínima obedecendo as diferenças entre as regiões do Brasil e as categorias de trabalhadores.

Em entrevista esta semana ao programa Band eleições, Ciro – que foi ex-prefeito de Sobra, ex-governador do Ceará, deputado federal e ministros por duas vezes (em governos diferentes) – discorreu longamente sobre a Previdência Social.

Sacrifício do trabalhador

“O Brasil tem uma Previdência Social em que a gente não pode mais pedir sacrifício do trabalhador da inciativa privada, do trabalhador rural. Mesmo o servidor público, professor, médico. No Brasil 2% das pessoas que ganham benefícios da Previdência levam quase um terço (1/3) de tudo 60% de tudo e isso são magistrados, procuradores. Mas não precisamos satanizar, nem debochar nem humilhar ninguém. Mas não é mais razoável que o País condene uma a maioria das pessoas a dividir uma pensão que não é suficiente para comprar os remédios, enquanto uma minoria tem uma pensão de até 40 mil real.”

Esquerda e Previdência

“A esquerda moderna sabe que o Estado só vai ter capacidade de mudar a vida das pessoas, interferir para superar a concentração de renda, fazer escolas que presta, saúde que respeite a dignidade das pessoas, proteger a família brasileira que está assuntada com a violência em punho, se tiver grana para isso.”

Corporações e Previdência

“Estou tentando ver se a gente compreende o assunto para que a população nos ajude a encaminhar a discussão um dia após a eleição. Hoje nós temos 1,5 trabalhador ocupado para pagar o aposento de um brasileiro que já chega a 73 anos de expecatti8va de vida. Esse sistema chamado de repartição, não funciona mais. Nossa ideia é receber críticas e sugestões. Estou trabalhando com dezenas de especialistas para acharmos uma fórmula em se ponha em debate o que precisa ser feito e deixar de lado a transição. Porque a grande questão é essa; ao invés de discutirmos o que precisa ser feito e depois discutir a transição, estamos fazendo puxadinho para cá e para lá, que só perpetua a injustiça, pois hoje temos 80% dos aposentados dividindo 20% do bolo.”

Trabalhadores rurais

“A ideia é transformar em responsabilidade do tesouro nacional toda uma renda mínima, de cidadania, para se implementar alguma idade mínima que será definida regionalmente, por atividade. Para não se onerar o orçamento da Previdência, como os 10 milhões de trabalhadores rurais que 1988 foram postos para dentro para receber sem terem contribuídos. É justo que eles recebam, porém tem que ser dado transparência para que a conta da Previdência fique de responsabilidade do Tesouro.”

Idade mínima regional

“Defendo que a questão a aposentadoria seja por idade mínima regional e por setor de atividade. Não considero razoável se impor ao trabalhador do magistério, ao professor, que ele dê 50 anos de aula para ter direito à aposentadoria integral. Um policial não pode ser obrigado a correr atrás de bandido por 50 anos para ter direito à aposentadoria integral. É preciso a gente conhecer o Brasil.”

Aposentadoria por categoria

“A expectativa de vida uma pessoa que trabalha em atividade rural no seminário, ou carvoeiro Criciúma (SC), ou de um trabalhador rural do Vale da Ribeira no interior de São Paulo, ou no fundão da Amazônia com seus 700 mil casos de malária por ano, não pode ser igual ao trabalho intelectual no ar condicionados das cidades.”

 

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